Quando um artista pinta um quadro, escreve um texto, registra uma foto ele está mostrando ao mundo a visão que tem deste. Contrariando o bombardeio de informações de massa que nos fazem pensar como “a massa”, alguém decide mostrar um fato pela sua ótica particular. Quando há um mínimo indício do que o artista um dia pensou em dizer, há comunicação.
Lembro-me de uma coluna do jornalista José Wanderley Dias e que se chamava: “a vista do meu ponto”. Achava genial o título, pois resgatava o real sentido para a batida expressão “ponto de vista”. Ou seja: de onde estou e de posse da minha bagagem cultural, que visão eu tenho sobre um determinado assunto? Nada mais que a função maior da arte.
Hoje em dia um espetáculo de teatro, uma composição musical ou um livro é sumariamente julgado no Facebook pela expressão: “curti”. E assim tem sido por muito tempo. Afinal quantas vezes nos colocamos diante de um filme ou de uma obra de arte e sentenciamos: não gostei.
Em geral gostamos ou não de um produto cultural quando há catarse, ou seja, quando nos toca de alguma forma. Muitas vezes preferimos dizer que não gostamos e isso está diretamente ligado à subjetiva idéia de entender, ou não, a idéia de um terceiro.
Enfim, um olhar sobre tudo aquilo que se relaciona ao mundo da cultura e que temos dificuldade para enxergar de maneira econômica. Afinal, há muito tempo cultura deixou de ser sinônimo de arte. Cultura está relacionada a tudo e a todos. Com a cidade, com as gentes, com a notícia. Cultura é tudo. Inclusive economia.
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