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Não importa cor, raça, idade ou situação financeira. Quando a paixão acontece, o coração dispara e não há como controlá-lo. O apaixonado parece um bobo, no bom sentido, é claro. Passa a ver vida totalmente colorida. Canta à toa, fica super bem-humorado, encara os maiores problemas com muita tranqüilidade e ri por qualquer coisa e seu olhar é brilhante. Dois verdadeiros faróis em permanente estado de sedução.

Há quem diga que os apaixonados vivem em estado de loucura, em sonho. Já o amor que é a concretização desse sonho, é mais difícil de ser detectado, mas também deixa escapar sinais que são facilmente perceptíveis.

Entender a linguagem da paixão é fundamental quando se deseja encontrar um amor verdadeiro.

Só de ver o objeto da paixão, o coração dispara.

Quer sinal mais evidente que este para saber que foi atacado pelo cupido? De repente você se sente novamente adolescente. Só de pensar que vai receber uma ligação, seu coração começa a bater mais depressa. Os momentos que antecedem ao encontro são de pura emoção. O coração bate mais forte que uma bateria de escola de samba e as faces dos apaixonados ficam mais coradinhas. A ciência explica:

Questão de pele e hormônios

Um encontro amoroso não depende apenas dos sentimentos e fantasias. Os hormônios e os neurotransmissores também são determinantes para o sucesso ou fracasso de uma relação.

Os pesquisadores são unânimes em afirmar que a paixão afeta o cérebro como droga que vicia. A dopamina que estimula os centros de bem-estar no cérebro e, grandes quantidades de feniletilamina são os grandes responsáveis pela sensação de euforia que experimenta quem está apaixonado.

O organismo tem as suas próprias leis. Um dia é possível estar receptivo aos estímulos, sair para paquerar e, tudo dá certo. No dia seguinte, pode-se não estar receptivo aos estímulos, ou seja, algumas substâncias e hormônios que controlam o organismo, acabam atrapalhando fazendo com que a mente esteja ligada ao encontro, mas o corpo não.

Passa um dia, dois, três e o apaixonado só pensa em estar ao lado da pessoa amada, olhar, abraçar, tocar…

Nestes momentos é o corpo que fala. Estão sempre de mãos dadas, querem estar a sós e de preferência sem serem interrompidos. No momento não estão disponíveis para os amigos, querem se curtir. Nesta fase o olhar é fundamental. É uma forma do casal contemplar o seu amor.

É a contemplação mútua, embora as mulheres tenham uma capacidade maior de olhar para o parceiro. Na realidade, o sinal mais característico do flerte feminino é o olhar.

Quando os flechados pelo cupido se dão conta, estão chamando a pessoa amada de “vida”, “bem”, “coração”, “amor”, “paixão”…
A linguagem verbal também expressa os sentimentos. Nem todas as pessoas conseguem dizer aquilo que seu coração está sentindo, pois a expressão de carinho tem raízes na relação que essas pessoas tiveram com seus pais na infância. Portanto, quem não teve esse tipo de experiência, dificilmente na vida adulta usará apelidos carinhosos. Um jeitinho, digamos, dengosinho de falar faz parte da vida de muitos casais. O indivíduo quando está amando abre mão de suas defesas, se desarma. Ele deixa de ser mental, de agir com a razão e passa a agir com a emoção.

O beijo na boca, que no início era fugidio, agora é quente, prolongado e excitante.

Quem ama beija, e quem está apaixonado beija mais ainda. Os enamorados são capazes de ficar horas a fio trocando esse carinho. É como se usassem a boca para saborear o “gostinho” do outro. O beijo emocionante e excitante é o símbolo do amor e a carícia mais íntima que se pode trocar. Tanto, que as prostitutas não beijam seus clientes, apenas seus amantes. O cinema e a tv retratam muito bem que os beijos longos, molhados e apaixonados são trocados somente pelos casais que foram flechados pelo cupido.

Os apaixonados fazem de tudo para estarem sempre bem arrumados. Ela faz o papel de mulher fatal e ele o de homem sedutor.

A linguagem visual que na maioria das vezes é inconsciente, fica bem clara para o outro que percebe na hora que existe interesse. No fundo ambos estão se valendo de um ritual primitivo de paquera, no qual o homem tenta se mostrar para a mulher e, ela faz de tudo para chamar sua atenção.

Para ajudar o processo da conquista conta-se com o velho ditado “o amor é cego”. Cientificamente está provado que o amor distorce a capacidade de percepção das pessoas, pelo menos no que se refere ao ser amado. Por isso a pessoa apaixonada não consegue ver nenhum defeito no outro. Pelo contrário, justifica absolutamente tudo que possa ser apontado como um erro do seu amor.

Mais um sintoma da paixão é o desejo incontrolável de agradar o outro.

De repente, sente-se a maior vontade de dar presentes, disposição para preparar um jantar especial ou simplesmente querer bajular o outro.

Cada gesto tem um significado, afinal de contas, o que essas atitudes querem mostrar é que o outro é muito importante e o quanto é prazeroso poder agradá-lo. Daí vem o bem-estar, a autoconfiança e a felicidade proporcionados pela paixão. E é por isso que os apaixonados mudam de fisionomia, ficam em estado de graça.

Paixão é vida. É pura emoção!

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