Em quase tudo que fazemos, aprendemos a dar valor às opiniões de pessoas que respeitamos. A decisão final é quase sempre tomada depois de consultar múltiplas fontes. Por esta razão, quando estamos diante de um dilema, sobretudo sobre questões de relacionamentos, buscamos uma segunda opinião.
Muitas vezes, tomamos decisões precipitadas porque nos guiamos pelo que os outros dizem. Entre as muitas pressões que sofremos estão as de familiares e amigos que, com a melhor das intenções, perguntam:”Afinal, este casamento sai ou não sai?” ou “Quando pretendem ter filhos?” Este tipo de pressão ocorre também em outras áreas da nossa vida. Na escolha de um curso, de uma profissão, compra de um imóvel.
Quando pessoas que nos são importantes dão sua opinião corremos o risco de tomar decisões que não dependem do nosso desejo ou de nossas possibilidades. Andrea, 33 anos sabe o que isto significa. Há três anos decidiu comprar um apartamento ainda na planta iludida pelo baixo custo das parcelas até a data da entrega das chaves. Ela pretendia comprar um imóvel com um valor menor, mas sua mãe insistiu para que comprasse este mesmo. Disse, inclusive, que na época do financiamento iria ajudá-la a pagar as parcelas. Nada disto aconteceu. Agora, tenta comercializar o imóvel porque não consegue mais honrar o compromisso.
É preciso tomar muito cuidado com a opinião dos outros. Nas questões amorosas este cuidado deve ser redobrado. Afinal, ninguém conhece o que se passa no nosso íntimo e nem consegue avaliar com profundidade a relação com o outro. Na maioria das vezes o ouvinte está conhecendo um lado da história. E o outro lado? Cada um tem a sua verdade. O ideal é opinar quando se ouve os dois envolvidos. As pessoas próximas costumam dar conselhos e opiniões refletidos em suas vivências, e não nas nossas. É importante, sim, dividir as dificuldades do relacionamento com alguém em quem confia, até porque nos redemoinhos da paixão pode não haver espaço para a racionalidade. E um ato intempestivo pode levar ao arrependimento. O amor tem suas flutuações, melhor não desistir antes da hora. Mesmo contra argumentos racionais é sábio ouvir a voz interior e dar um crédito à sua intuição.
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