Todos os dias precisamos tomar decisões que podem mudar o rumo de nossas vidas.
Muitas pessoas, no entanto, chegam à idade adulta totalmente indecisas, e isso geralmente acontece porque foram superprotegidas por seus pais e depois continuam sendo poupadas por suas mulheres, maridos, namorados, irmãos, tios, etc.
Maria Alice, 26 anos, é uma mulher indecisa em quase todos aspectos de sua vida. Nunca sabe o que deve fazer e isto tem atrapalhado a sua vida pessoal, familiar e amorosa. Na sua cabeça e no seu coração reina a mais completa confusão. E qualquer decisão que tome, por mais simples que seja, sempre é desgastante e lhe consome muita energia. Aliás, não só sua, mas também das pessoas que estão ao seu redor.
Um simples jantar é motivo para suar frio; escolher carne ou peixe, uma massa ou sopa. Fica sempre entre isso e aquilo porque na realidade não sabe e talvez nunca precisou fazer uma escolha.
Na infância a mãe sempre comprava aquilo que achava mais correto para ela, desde a roupa que usava até os cursos que deveria fazer.
Aos 17 anos, casou com o primeiro namorado, e à partir dali o marido assumiu este papel. Desde as compras do supermercado até a escolha de um filme continuam sendo responsabilidades do André.
Demorou 4 anos para se decidir se deveria tentar o vestibular para História, Filosofia ou Economia. Cursou um ano de Economia e desistiu. O marido então incentivou que fosse trabalhar com ele no seu escritório de contabilidade. Indecisa, continua pensando…
A transformação ao alcance de todos
A primeira coisa a fazer é se conscientizar de que não existe a decisão perfeita. Carne ou peixe no jantar são ótimas opções. Talvez o problema venha depois da decisão tomada. Sim, porque tem muita gente que vive se arrependendo do que faz.
A partir do momento em que se opta por uma coisa, desde algo bem trivial ou até algo que mude o rumo de nossa vida, como ter um filho, por exemplo, é preciso conviver com esta decisão, queiramos ou não. Então, por que não transformá-la em algo prazeroso?
Tenha em mente que sempre existirá um leque de opções e que se você não tivesse decidido se casar e ter filhos, certamente, teria trilhado um outro caminho. Mas e daí?
Valorize os motivos que levaram você a fazer determinadas escolhas. Só não vale paralisar a sua vida sentindo remorso. Viva e desfrute a sua decisão considerando que fez o que julgou melhor e siga em frente.
É preciso ter sempre em mente que somos os únicos responsáveis pelas nossas escolhas. Os erros e acertos fazem parte da nossa vida. Quem tropeça diante de escolhas inadequadas só consegue mudar de direção e evoluir através do empenho pessoal.
Quem tem baixa auto-estima costuma se esconder em uma pseuda zona de conforto que pode proteger, mas que impede a realização dos seus desejos e sonhos.
Muitas vezes, precisamos empreender mudanças difíceis em nossas vidas, sejam elas atitudinais ou comportamentais. As atitudes são os nossos valores que compõem o nosso mundo cognitivo. O conjunto de crenças e valores que estabelecem os nossos critérios sobre o certo e o errado. Os comportamentos são as nossas ações. Em síntese: pensamento + comportamento = ação.
Os conflitos ocorrem quando há forças opostas em desarmonia. Constantemente precisamos estar reforçando nossa atuação para que nossas ações fiquem próximas as nossas crenças. Transformar o medo em coragem é o principal caminho para quem deseja se tornar uma pessoa confiante e decidida.
A pior decisão é ficar de braços cruzados e não fazer absolutamente nada. Vale lembrar que poucas escolhas são definitivas. Portanto, decidir não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.
Responda sim ou não e descubra se você é uma pessoa decidida:
( ) Seus pais foram superprotetores com você?
( ) No fundo, o que você quer mesmo é que alguém tome as decisões por você?
( ) Você costuma esquentar muito a cabeça antes de jogar tudo para o alto e dar um basta em antigos problemas?
( ) Você é daquelas pessoas que coloca tudo na balança, fica avaliando os prós e os contras mas não resolve nada?
( ) Ao tomar uma decisão, você faz o possível para não renunciar a uma série de coisas, pois acha sinceramente que não dever perder nada, apenas ganhar?
( ) Antes de se arriscar e aceitar uma nova proposta de trabalho, você pensa muito e no final acaba optando pelo bom e velho emprego?
( ) Você é uma daquelas pessoas que costuma mudar de idéia de meia em meia hora?
( ) Normalmente você começa a fazer uma coisa e quando se dá conta já está fazendo outra?
( ) Você acredita que existe a decisão perfeita, que as suas não apropriadas e por isso fica adiando o máximo que pode?
( ) Você é do tipo de pessoa que pula de lá pra cá e não consegue terminar nenhum curso que começa?
( ) Você costuma gastar muita energia pensando em pequenas decisões, como o que vestir para determinada festa?
( ) Você perde mais tempo arrumando a mala de viagem do que viajando, e acaba levando uma tremenda bagagem só para passar um final de semana fora de casa?
( ) No momento de tomar uma decisão importante, como casar, por exemplo, você fica na dúvida e não sabe se está preparado?
( ) Durante anos você economizou dinheiro para comprar um apartamento. Agora com ele na mão, você não sabe se compra ou se continua morando de aluguel, se usa o dinheiro para uma viagem ao exterior ou se compra um carro zero?
( ) Você descobre que o seu amor teve um caso com outra pessoa. Aí você fica na dúvida se deve terminar ou não o relacionamento, mesmo sabendo que vocês se amam e que isto faz parte do passado?
Se você respondeu não para a maior parte das perguntas, certamente é uma pessoa independente e capaz de dirigir o rumo de sua vida.
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