A crise na Turquia forçou a Argentina a subir a taxa de juros para 45%. Esse crédito caríssimo vai levar a economia argentina a ter um desempenho ainda pior do que já teria. E lembrando que a Argentina já teve a sua própria crise recentemente e até teve de buscar ajuda no FMI. A grande questão é que hoje países emergentes, ou vários deles, estão vulneráveis ao movimento de alta na taxa de juros que está acontecendo nos Estados Unidos. Quanto maiores as fragilidades — sejam elas fiscais, de inflação ou de contas externas — mais um país emergente sofre quando os juros sobem nos Estados Unidos porque muita gente resolve comprar dólares e investir em títulos de renda fixa por lá. Quando isso acontece, as moedas dos países emergentes se desvalorizam e pressionam a inflação. O fato é que o Brasil, por dois lados, resolveu sua vulnerabilidade: contas externas não são um problema, nem a inflação, que está na meta. Só que o Brasil continua tendo um enorme tendão de Aquiles: as contas públicas.
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