Não é só no futebol que time derrotado gosta de tapetão. Na política também. O que está acontecendo é que nos últimos anos o Brasil teve um avanço institucional ao impedir a indicação de políticos para as estatais. Precisamos discutir a existência das estatais, mas, enquanto elas existirem, que estejam livres da influência de políticos e que sejam administradas por pessoas competentes. Par evitar que as estatais virem cabides de emprego, temos uma série de limitações que diminuíram a participação deles nessas empresas. Aí que entra o tapetão. Deputados que não foram reeleitos querem aproveitar o fim de mandato para mudar a lei e permitir que eles possam ser indicados para esses cargos. Isso é um absurdo.