Ontem a taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil, caiu para o nível mais baixo da história: 6,75%. Isso é importante porque essa taxa serve como base para a determinação de todas as outras taxas de juros da economia brasileira, que são elevadíssimas. Mas vão cair, ainda que permaneçam altas. Além disso, a inflação, medida pelo IPCA, também foi a mais baixa do Plano Real, e isso cria espaço para novas reduções de taxas de juros. O que precisamos agora é tratar de outros fatores que tornam a taxa de juros tão alta. A começar pelo déficit público. O governo toma muito dinheiro emprestado e sobra pouco para empresas e consumidores — e a um custo muito alto. Em seguida, há depósitos compulsórios muito altos: os bancos tomam recursos , mas só emprestam uma parcela muito menor que de outros países. O setor financeiro brasileiro também paga muito mais impostos que os de outros países: todo o valor de impostos neste setor é integralmente repassado ao custo que nós, que tomamos empréstimos, pagamos.
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