Foram definidos os 13 candidatos à presidência do Brasil. O que impressiona, e eu diria que entristece, é que enquanto no resto do mundo temos visto uma renovação do quadro político, com a eleição de presidentes que até outro dia não estavam envolvidos na política — como o Donald Trump, nos Estados Unidos, e o Emmanuel Macron, na França –, no Brasil praticamente todos os candidatos são políticos de carreira. O que fica claro é que a classe política dominante, que há tempos vem tentando se mover para garantir sua manutenção no poder — até porque o que está em jogo no caso deles não são os cargos, mas é não ir em cana: o que esses cargos garantem e uma maior proteção jurídica que dificulta que as investigações contra eles avancem e possam levá-los a prisão. Até agora, o que se vê é que está muito difícil que aconteça uma renovação significativa nessa eleição. Só há uma forma de isso não ser verdade: depende de cada um de nós, que devemos estar comprometidos com essa renovação.Todos nós queremos mudanças, mas se não agirmos para que elas aconteçam, todas ficarão só na vontade.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL