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Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo todo, muitas pessoas voltaram a fazer algo que é impossível não gostar: programar viagens. Com algumas fronteiras abrindo para brasileiros e torcendo para que mais países aceitem a nossa entrada nos próximos meses, pensar em programar viagens voltou a ser uma boa opção de lazer e turismo.
Uma pesquisa divulgada recentemente do site de reservas Booking.com mostra que 67% dos entrevistados se vêem viajando em breve. Além disso, 81% gostariam de explorar a beleza do nosso próprio país. Com isso, me vieram à cabeça alguns estudos já publicados nos últimos anos sobre brasileiros preferirem viajar a investir. A partir daí, pensei numa correlação sobre essa prática e resolvi escrever sobre o melhor cenário: investir para viajar.
A mentalidade de deixar as finanças mais saudáveis tem sido observada pelos mineiros. Lendo sobre um levantamento feito pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG) sobre a intenção de consumo da população por lá no último mês, saltou aos olhos um dado interessante: 68% dos consumidores daquele estado estão cautelosos com a pandemia e têm se mostrado mais voltados a economizar e investir do que passear. Essa ideia poderia se espalhar pelo Brasil.
Hoje em dia, muitas operadoras aceitam pagamentos à vista em viagens, seja por PIX ou boleto. Então, ao invés de ficar pagando no crédito durante meses uma viagem que você nem fez ainda — ou pior, que já realizou —, imagine que alívio seria investir um pouco, se programar, pagar a viagem quando já tiver algum ganho e viajar daqui um tempo sem se preocupar com a parte mais cara da viagem: passagens e hospedagem. É claro que falar dessa forma parece fácil, para muitos é necessário planejamento para tal. Por isso, sempre comento sobre planejar ou ter em mente qual o objetivo do dinheiro a ser investido.
Nestes casos, algumas opções interessantes são os fundos com liquidez imediata ou de curto prazo, que permite uma retirada rápida, os famosos D+0, D+1 e por aí vai. Todo fundo tem um tempo em que você pode resgatar o dinheiro investido (com ou sem ganho, claro), mas para isso é importante se programar. Então, preste sempre atenção neste ponto: o número ao lado da letra D significa quantos dias úteis são necessários para que uma transação financeira seja efetuada, ou seja, quanto tempo o dinheiro demora para cair na sua conta corrente e, neste caso, pagar a sua viagem à vista. Vale lembrar que os mais recomendados são os fundos chamados conservadores, que alocam recursos em renda fixa, conhecidos como referenciados DI.
Com este intuito, vale a pena começar a investir em fundos de rápida cotização agora, para daqui alguns meses fechar aquela tão sonhada viagem. Viajar é sem dúvida, uma das melhores coisas da vida, mas gastar com consciência e com planejamento é ainda mais prazeroso.