Enquanto a discussão em torno da reforma da Previdência segue apenas no campo da discussão, o que deve perdurar por mais alguns meses, é necessário continuar analisando estratégias de investimentos e buscar conteúdo de qualidade. Neste contexto, o pequeno investidor, aquele iniciante em geral, busca adquirir conhecimento e conhecer investimentos adequados ao seu perfil.
Se pensarmos na população brasileira como um todo, guardar R$ 500 por mês pode ser uma tarefa desafiadora, mas possível em muitos casos. Levando em consideração os objetivos de cada um, é possível estabelecer se o investimento será destinado para a compra de um carro ou à acumulação de capital pensando na aposentadoria, por exemplo.
Além disso é preciso avaliar outros fatores como aplicação inicial e liquidez dos ativos, ou seja, quando a pessoa poderá resgatar seus recursos investidos. Este segundo ponto é importante, pois alguns produtos possuem liquidez e outros com prazo de resgate em meses ou até anos.
O momento do mercado
O momento do mercado é mais um ponto a ser observado. Até aqui nos parece muita coisa para quem está apenas entrando neste mundo. No entanto, o importante é iniciar. Dado o primeiro passo, naturalmente os aprendizados virão com o dia a dia. Quando falamos em realizar aplicações com R$500 por mês há algumas oportunidades a serem seguidas.
Opções como títulos do Tesouro Direto ou fundos de investimento parecem ser as estratégias mais simples e que poderão ser rentáveis, independente do prazo. Ambas as classes de ativos possuem uma série de características específicas. Para quem olha o dia a dia, aquele valor deixado para emergência, os títulos do Tesouro Selic ou fundos de Renda Fixa, os chamados Referenciados DI, podem ser as melhores opções pelo conservadorismo e liquidez imediata.
Para quem tem visão de médio prazo pode optar pelos títulos do Tesouro IPCA, que é indexado a inflação e portanto é protegido pela variação da inflação ao longo do tempo ou fundos de crédito privado. Este último é uma opção interessante para quem busca uma rentabilidade mais robusta. Por fim, o mercado de ações livre também pode ser uma indicação, seja pela compra de ações em um home broker ou também nos fundos de investimento.
Investimento de longo prazo
Já para o longo prazo, abrimos ainda mais o leque, como os já comentados acima além dos fundos de previdência em que a gestão é realizada por instituições de médio ou pequeno porte, com objetivo de rentabilidade acima de 100% do CDI e taxas que não sejam elevadas. Uma boa indicação seriam fundos com gestao ativa que cobram até 2% ao ano.
Para muitos pode parecer uma “sopa de letrinhas” como costumam afirmar os iniciantes, mas é preciso ou depositar sua confiança em algum profissional de mercado ou buscar você mesmo as informações necessárias para alcançar os objetivos. Todo caminho já está sendo dado aqui neste texto. Inicie e boa sorte!