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Meio ambiente é pauta séria. Não é motivo para lacração irresponsável. Mas é exatamente isso que está acontecendo. Em todo o mundo.
Vejam a tal da COP. Ela é uma conferência organizada pela ONU para discutir as “mudanças climáticas” (entre aspas mesmo). Ano passado ela aconteceu no luxuoso resort egípcio de Sharm El-Sheikh – foi a COP 27. Esse ano o local escolhido para a COP 28 foi a fantástica cidade de Dubai. Onde acontecerá no próximo ano a COP 29? Paris? Alpes suíços? Ilhas Maldivas?
A COP é uma festa de bilionários e de políticos que viajam com o dinheiro do povo. É uma reunião para tomar champagne e lacrar. Os “líderes mundiais” (entre aspas mesmo) dão entrevistas sobre o efeito estufa assim que desembarcam de seus jatinhos, depois de despejar toneladas de carbono na atmosfera.
A COP é uma festa de bilionários e de políticos que viajam com o dinheiro do povo. É uma reunião para tomar champagne e lacrar.
“Mudanças climáticas” é uma expressão usada para explicar tudo: seca e inundação, calor e frio e até – inacreditavelmente – terremotos e vulcões. A maioria das pessoas que usa essa expressão apenas repete o que ouviu, como um papagaio. Elas citam “estudos científicos” que nunca leram e repetem estatísticas imaginárias, segundo as quais não deveria haver nem mais uma árvore no planeta.
Trata-se de um consenso obrigatório. O debate sobre “mudanças climáticas” está totalmente interditado, embora seja evidente que boa parte do que é apresentado como “ciência” não passa de alarmismo barato e histeria sem qualquer fundamento.
O mundo está esquentando ou esfriando? Vivemos apenas uma fase de um ciclo periódico ou estamos próximos de nosso fim como espécie? Você jamais saberá as verdadeiras respostas a essas perguntas, porque só é permitido apresentar evidências que favoreçam o lado apocalíptico do debate. Essa hegemonia contamina a sociedade com a visão de um futuro tão ameaçador quanto improvável.
O alarmismo não é gratuito – ao contrário, ele é muito bem remunerado e útil para atacar inimigos políticos e disfarçar interesses ideológicos e econômicos. A verdade é que a pauta ambiental é extremamente lucrativa. Muitas pessoas acham que se trata apenas de uma defesa apaixonada do meio ambiente. Mas qualquer um que já tentou tirar uma licença ambiental para seu negócio conhece a realidade.
A selva burocrática ambiental é quase impenetrável e exige auxílio especializado e muito bem remunerado. Muitos ambientalistas têm uma atividade oculta de despachantes ecológicos, facilitadores de negócios ou representantes ocultos de interesses estrangeiros. Nesse ecossistema de burocratas, ONGs e entidades internacionais, o verde que mais importa é o verde do dólar.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos