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Durante um passeio de barco no rio Tâmisa, a imaginação do escritor inglês Charles Lutwidge Dodgson, o Lewis Caroll, o enviou para um universo mágico e cheio de mistérios. Alice no país das maravilhas foi contado ali pela primeira vez.

Enquanto o escritor falava, um grupo de crianças que o ouviam encontrou mais do que um mero entretenimento: a partir daquela história, obtiveram um passaporte gratuito para uma deliciosa viagem ao mundo dos sonhos.

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Isso já faz quase 150 anos. E a narrativa, com alusões satíricas à sociedade victoriana, se tornou um dos maiores clássicos da literatura mundial. No dia 4 de julho, ela comemora seu aniversário mais famosa do que nunca.

O que pouca gente conhece é o manuscrito original da obra. Depois que a trama foi contada, Alice Lidell, uma das crianças que estavam no barco e ouviram o matemático, pediu que ele colocasse a novela no papel.

A propósito, acredita-se que a garota tenha inspirado a protagonista, embora o autor negasse isso. Há estudiosos que até cogitam a ideia de que ele era pedófilo e que, portanto, seu afeto pela menina não era nem um pouco saudável. Mas isso é um assunto denso para outro post.

Pois bem, Charles prometeu à Alice Lidell que escreveria a novela e, dois anos depois, presentou a filha do amigo com 90 páginas escritas à mão e 37 ilustrações. O material ficou tão bacana que o escritor teve inúmeros incentivos para publicá-lo. Foi o maior sucesso, como a gente já sabe.

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Depois de muito tempo, Alice precisou vender sua relíquia em um leilão. Um colecionador estadunidense a comprou, mas o livro acabou voltando para a Inglaterra em 1948 em uma ação nacionalista que visava o reconhecimento do povo britânico na Segunda Guerra Mundial.

Os originais permanecem na British Library, em Londres, e todas as páginas foram compiladas e expostas no site da biblioteca. Para facilitar ainda mais nossa vida, a editora L & PM uniu tudo em um PDF completo e super fácil de visualizar.

Olha que legal:

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