Os deputados estaduais Requião Filho (MDB) e Arilson Chiorato (PT) ingressaram, nesta quinta-feira (13) com ação popular na Justiça Federal do Paraná cobrando o ressarcimento de R$ 9,9 bilhões das concessionárias de pedágio que operam no Anel de Integração do Paraná. O valor é o apontado pela Agencia Reguladora de Serviços Delegados do Paraná (Agepar) como recebido a mais pelas concessionárias por erros de cálculo nos reajustes anuais das tarifas, por terem levado em consideração a aplicação de degraus tarifários que estavam condicionados a obras de duplicação não realizadas.
Cadastre-se e receba notícias do Paraná pelo WhatsApp
Requião Filho, que é autor do pedido de informações à Agepar, e Chiorato, que é presidente da Frente Parlamentar do Pedágio, pedem a concessão de liminar determinando busca e apreensão visando o arresto, sequestro e arrolamento de bens das concessionárias, para garantir o ressarcimento - uma vez que, pelos cálculos da Agepar, mesmo que zeradas as tarifas de pedágio até o final dos contratos, em novembro de 2019, os valores que as concessionárias deixariam de arrecadar seriam insuficientes para cobrir o que foi cobrado a mais dos usuários.
A ação popular pede, também, a responsabilização do Estado do Paraná, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e, até, da Agepar, por terem permitido os reajustes considerados irregulares e falhado na fiscalização dos contratos.
Ao concluir os processos de autotutela que comprovaram os erros de cálculo na tarifa, a Agepar determinou a suspensão dos reajustes das concessionárias e decidiu, até, que algumas delas deveriam reduzir suas tarifas ao mínimo necessário para o custeio do serviço, zerando a taxa de retorno. No entanto, das seis concessionárias que operam no estado, cinco já conseguiram liminares na Justiça Federal anulando a decisão da agência reguladora. A única que não conseguiu decisão judicial favorável, a Viapar, não está cumprindo a determinação da Agepar.
As concessionárias alegam não reconhecerem o cálculo da Agepar e contestam a competência da agência para fiscalizar os contratos pelo fato de a Agepar (que sequer existia à época) não constar nos convênios.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná