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Ao lado do filho, Mestre Pop assina termo de posse na Câmara de Curitiba.
Ao lado do filho, Mestre Pop assina termo de posse na Câmara de Curitiba.| Foto: Rodrigo Fonseca / CMC

Tomou posse, nesta segunda-feira (6) na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador Mestre Pop (PSD). Eleito primeiro suplente do partido em 2020, ele assume a vaga de Eder Borges (PP, mas eleito pelo PSD) que teve a perda de mandato determinada pela Mesa Diretora por estar com os direitos políticos suspensos por ter condenação criminal transitada em julgado.

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A posse aconteceu graças ao desembargador Luiz Taro Oyama, da 4ª Vara de Fazenda Pública do TJ-PR, que acatou apelação da Câmara e reverteu uma liminar concedida a Borges por um juiz substituto da 4ª Vara. Com isso, o Legislativo pôde dar posse a Pop dentro dos prazos regimentais e em respeito à Lei Orgânica do Município.

“Quero estender [nesta legislatura] meu trabalho à periferia, às regiões desassistidas de Curitiba. Temos que descentralizar as políticas públicas para haver saúde, educação, arte e esporte perto daqueles que precisam”, declarou o vereador, após ser empossado.

Natural de Plautino Soares (MG), Adilson Alves Leandro - o Mestre Pop - tem 53 anos de idade e começou na vida pública no bairro Campo de Santana, liderando demandas da comunidade Rio Bonito. Em paralelo, construiu uma carreira como desportista, presidindo a Federação Paranaense de Capoeira. Na política, foi assessor parlamentar de Stephanes Júnior na Assembleia Legislativa do Paraná e de Ratinho Júnior na Câmara dos Deputados. Ele já foi vereador de Curitiba por dois mandatos, de 2013 a 2020.

“Segunda cassação” de Eder Borges sai da pauta do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu retirar da sua pauta de julgamentos virtuais desta semana o recurso de Eder Borges contra a cassação que sofreu pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná por ausência da quitação eleitoral no registro da candidatura, em 2020. Cassado pelo TRE em abril do ano passado, o ex-vereador ele vinha se mantendo no cargo até o julgamento do recurso. Mas, com a perda de mandato de Borges por causa da suspensão dos direitos políticos, o TSE retirou de pauta o julgamento de seu recurso eleitoral para melhor análise do caso, que pode, até, perder o objeto.

Se for confirmada a cassação de Eder Borges pela Justiça Eleitoral, Mestre Pop também corre o risco de deixar a Câmara. Esse cenário ocorre caso a Justiça Eleitoral considere nulos os votos recebidos por Borges e determine a redistribuição das cadeiras conforme novo quociente eleitoral.

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