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A convenção da federação PT / PV / PCdoB que oficializou o nome de Roberto Requião (PT) como candidato a governador e o de Jorge Samek (PT) como vice deixou a vaga para o Senado em aberto. A intenção era, com a vaga, tentar atrair mais partidos para a coligação, ampliando a estrutura de campanha e o tempo de TV de Requião. Mas, com o período de convenções chegando ao final e os partidos definindo seus candidatos e alianças, a federação não conseguiu mais nenhuma adesão. A candidatura ao Senado deverá ficar com o PV.
“Ainda não está definido, vamos ter algumas conversas no final de semana e, também, nos primeiros dias da próxima semana. Mas a maior chance é ser do PV”, disse o presidente estadual do PT, Arilson Chiorato. O nome preferido da federação é da ex-deputada Rosane Ferreira (PV), que foi candidata a vice-governadora na chapa de Requião nas eleições de 2014.
Ao deixar a vaga de candidato ao Senado aberta, o PT sonhava com a adesão do PDT à chapa de Requião. Mas o partido realiza sua convenção neste sábado (30) e deve confirmar o nome de Ricardo Gomyde para o governo e Desiree Salgado para o Senado, numa estratégia de garantir um palanque paranaense para o presidenciável Ciro Gomes (PDT).
Outro partido cobiçado pela chapa era o PSB, para repetir, no Paraná, a coligação nacional que tem Lula (PT) e Alckmin (PSB) como candidatos a presidente e vice-presidente, respectivamente. Mas, por resistência ao nome de Requião, o PSB do Paraná vetou a aliança. A candidatura ao Senado, então, foi oferecida ao Psol, mas o partido definiu pela candidatura de Angela Machado ao governo e Laércio Vidal Matias ao Senado.