Todos os 27 secretários estaduais de fazenda assinaram, nesta quinta-feira (18), carta ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Economia solicitando recursos para a manutenção das medidas de enfrentamento à Covid-19. Organizada pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) a carta alerta para a atual segunda onda da pandemia e critica a redução do custeio de leitos pelo Ministério da Saúde em meio ao agravamento da pandemia do novo coronavírus.
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“Durante a primeira onda foi possível mobilizar estruturas existentes para atender a demanda da pandemia. A partir da segunda onda, essa estratégia não é viável, posto que condições preexistentes voltaram a crescer e coexistem com uma quádrupla carga de doenças: Covid-19, causas externas, doenças crônicas degenerativas e outras doenças infectocontagiosas e metabólicas/nutricionais conhecidas”, alegam os secretários.
Citando que a pandemia não cessou e que os efeitos da vacinação só deverão repercutir no final do ano, quando o país tiver um porcentual considerável da população imunizado, os secretários afirmam que “urge um imediato aporte de novo orçamento de auxílio aos estados. O investimento na rede de atenção e vigilância pressupõe novos investimentos tecnológicos na rede de frio, testagem e transporte, assim como mobilização de recursos humanos e materiais para garantir adequada estruturação dos hospitais”.
“Leitos não são uma estrutura que se mobiliza e desmobiliza em semanas. As ampliações envolvem contratos de médio prazo, programação de suprimentos, revisão de perfis de unidades hospitalares”, prossegue a carta, que conclui que, “diante disto, urge que a União aporte aos estados novo incremento ao teto de média e alta complexidade para custeio livre da rede de atenção e vigilância, assim como, mantenha o mecanismo já consolidado no SUS de habilitação e custeio fixo dos leitos de UTI-Covid”.
Leia a íntegra da carta
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