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Membro da equipe de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no GT da infraestrutura, o deputado estadual Arilson Chiorato, presidente do PT do Paraná, participou, nesta quinta-feira, da reunião do grupo de Minas e Energia. Chiorato apresentou ao grupo o histórico da aprovação, pela Assembleia Legislativa do Paraná, da lei que autoriza o Estado a se desfazer de ações da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) para transformar a Companhia em um corporação sem acionista controlador. O deputado pediu intervenção da equipe de transição, alegando que a União será prejudicada com o processo de privatização da companhia.
“A lei aprovada impede que qualquer acionista concentre mais de 10% das ações da companhia. O BNDES é o segundo maior acionista da Copel, será obrigado a se desfazer de ações, ou seja, a União vai ter prejuízo com isso”, alegou. “Também comunicamos sobre as graves irregularidades na tramitação acelerada do projeto (foi apresentado, votado, aprovado e sancionado em quatro dias) e a ausência de comunicação à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apesar de o contrato de fornecimento prever essa necessidade”.
Chiorato também foi ao Tribunal de Contas da União, onde, em reunião com o ministro Bruno Dantas, entregou uma representação, com pedido de liminar, para que o TCU suspenda os efeitos da Lei que autorizou a privatização da Copel. “Estou muito confiante em uma vitória no TCU e aguardando a análise da equipe de transição sobre os próximos passos”, disse.