Ouça este conteúdo
Onze deputados estaduais paranaenses eleitos em 2 de outubro para a próxima legislatura precisaram de mais de R$ 1 milhão para conquistarem os votos que os levaram à Assembleia Legislativa. A maioria deles, parlamentares reeleitos. Em contrapartida, três futuros deputados que estrearam no parlamento em 2023 não gastaram nem R$ 100 mil para conquistar uma das 54 cadeiras no Legislativo estadual. Encerrado o prazo para a prestação de contas das campanhas, a Gazeta do Povo mostra quais foram as mais caras e as mais baratas, entre os deputados eleitos para a próxima legislatura.
WHATSAPP: receba notícias do Paraná pelo celular
Reeleito, o ex-secretário de Desenvolvimento Social do governo Ratinho Junior, Marcio Nunes (PSD), teve a campanha mais cara da nova bancada da Assembleia Legislativa. O deputado gastou R$ 1,3 milhão, estourando, inclusive, o limite de gastos para uma campanha de deputados estadual, que era de R$ 1,270 milhão. Cristina Silvestri (PSDB) também rompeu esse teto, gastando R$ 1,279. Apesar do gasto excessivo, os deputado reeleitos não correm risco de terem as contas desaprovadas porque a nova interpretação da Legislação Eleitoral, dada pela minirreforma de 2019, retira do cálculo do limite de gastos as despesas com contabilidade e advocacia.
O deputado mais votado do Paraná, Alexandre Curi (PSD), gastou exatamente o permitido pelo teto: R$ 1,270 milhão. Entre os novos deputados, a campanha mais cara foi da vereadora de Curitiba Flávia Francischini (União), que custou R$ 1,23 milhão.
Se alguns deputados precisaram de muito dinheiro para conquistar o voto dos paranaenses, outros chegaram a seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa com uma campanha bem mais modesta. As três campanhas mais baratas entre os eleitos foram de deputados de primeira viagem, que conseguiram se eleger com menos de R$ 100 mil investidos na eleição.
Fabio Oliveira (Podemos), que apostou na dobradinha com Deltan Dallagnol (Podemos), o deputado federal mais votado do Paraná, teve R$ 96 mil em despesas. Dr. Antenor (PT) conseguiu se eleger gastando R$ 88,7 mil. E a campanha bem sucedida mais barata foi do fenômeno da internet Samuel Dantas (Pros), que gastou R$ 70 mil em uma estratégia concentrada nas redes sociais.
Confira quanto custaram as campanhas dos 54 deputados estaduais eleitos no Paraná:
