As chuvas ainda não chegaram de forma suficiente para amenizar a crise hídrica no estado, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba, e, por isso, o governador Carlos Massa Ratinho Junior já prevê a prorrogação do decreto estadual que decretou a calamidade hídrica no estado, mesmo duas semanas antes de seu vencimento.
O decreto de situação de calamidade foi assinado em 8 de maio, com validade de 180 dias (até 08 de novembro) e, entre outras determinações, autoriza as companhias de abastecimento do estado a fazerem rodízios na distribuição de água como forma de evitar o desabastecimento. A Região Metropolitana de Curitiba está, hoje, sob rodízio de 36 horas com e 36 horas sem o recebimento de água nas unidades consumidoras.
“Possivelmente esse decreto de calamidade hídrica vai ser prorrogado. Ainda estamos em um momento muito duro, muito difícil. É fundamental esse racionamento por parte das pessoas enquanto a chuva não vem. Infelizmente, é um ano de muita estiagem. O Paraná está sendo o estado com maior agressividade desta estiagem. Curitiba vive sua maior seca dos últimos 100 anos. Então, além de toda a pandemia que estamos vivendo, esse é mais um problema que estamos administrando e tentando minimizar as consequências para o cidadão”, declarou o governador nesta segunda-feira, durante a solenidade do lançamento das escolas cívico-militares.
Ratinho Junior citou que os projetos para a questão de abastecimento são de longo prazo, não havendo solução emergencial para a crise atual. “Nós, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, a Sanepar, o governo do estado como um todo já está preparando alguns projetos pensando para os próximos 30 anos. Vamos fazer alguns projetos no entorno de Curitiba, que contempla o Rio Iguaçu, que contempla as cavas. Queremos fazer um grande bolsão de reservatórios de água natural para Curitiba e Região Metropolitana. Temos o Miringuava, que está sendo construído. Esperamos que, até o final do ano esse reservatório já comece a encher. Ele só vai poder encher na sua totalidade a partir de março, mas a gente espera começar a enchê-lo em dezembro. Então, neste momento, o que temos fazer é que a população continue nos ajudando na economia do uso da água”, disse.
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