O chefe do Ibama em Paranaguá, Antônio Fabrício Vieira, foi exonerado dias depois de emitir um relatório em que apontou ter reforçado a fiscalização no porto da cidade e de pedir melhores condições de trabalho. A exoneração ocorreu na segunda-feira (19), em um documento assinado pelo superintendente do Ibama no Paraná, que alegou, apenas, “necessidade de readequação da estrutura do órgão no estado”.
No início do mês, Vieira havia emitido relatório das atividades de 2020, informando ter vistoriado 100% das cargas de madeira nativa a serem exportadas pelo Porto de Paranaguá. Segundo o relatório, as cargas correspondem a um volume avaliado em R$ 301 milhões e que rendeu 792 processos. No mesmo documento, ele lembrou que, apesar do grande volume de demandas, a unidade conta com apenas três servidores e argumentou que precisaria de pelo menos cinco analistas ambientais para dar conta dos processos represados. Além disso, Vieira cobrou a reforma da sede administrativa do Ibama em Paranaguá, que está interditado pela Defesa Civil por falta de conservação e de risco para as pessoas, precisa de reforma imediata.
A exoneração dele, logo após a divulgação do relatório de fiscalização, surpreendeu entidades ligadas ao meio ambiente, que criticaram a decisão. A presidência do Ibama informou, em nota, que “não há nenhuma relação entre a decisão de substituição e qualquer operação do órgão”.
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