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Roger Pereira

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A política do Paraná em primeiro plano

Eleições 2022

Em encontro nacional, Leprevost diz que PSD do Paraná está fechado com Pacheco

Leprevost Pacheco
Ney Leprevost ao lado de Rodrigo Pacheco (Foto: Divulgação / PSD)

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Vice-presidente do PSD do Paraná, o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost representou o estado no encontro nacional do PSD, que reuniu cerca de 3 mil filiados nesta quarta-feira (24), em Brasília. Dizendo falar em nome do governador (e presidente do partido) Carlos Massa Ratinho Junior, Leprevost discursou em favor da candidatura própria do partido à presidência da República, na figura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“O partido vai sim apresentar um programa para o futuro do país. O Brasil precisa de solidariedade, de diálogo, de respeito. O Brasil precisa de liberdade e democracia”, disse o secretário durante o discurso. Ao avaliar o encontro, Leprevost afirmou que “o partido deixou claro que pretende entrar na disputa pela presidência da República como protagonista. O partido quer ser uma alternativa ao eleitor – a chamada terceira via”.

Leprevost acredita que o partido precise, agora, trabalhar para viabilizar o nome de Pacheco e analisar o cenário no momento correto para definir a candidatura. “O senador Rodrigo Pacheco é mineiro. Se a gente ler a biografia dos grandes mineiros da política nacional, vamos perceber que eles sempre são muito cautelosos e agregadores. JK era assim, Tancredo também. O discurso do senador Rodrigo Pacheco está consistente. Creio que ele irá correr o país e sentir o terreno antes de tomar uma decisão definitiva. O importante é que os eleitores não tenham só opções extremistas. Candidaturas moderadas enriquecem o debate político. O Brasil precisa de união para se desenvolver e gerar prosperidade pra nossa gente”.

A posição do PSD do Paraná a respeito das eleições presidenciais é um dos principais obstáculos à construção da grande aliança em torno de Ratinho Junior que vinha se desenhando para a disputa local em 2022. Parte dos aliados do governador apoia o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e pode ter a aliança inviável caso Ratinho “rompa” com o presidente, com quem teve uma relação bastante próxima nestes três anos. Outra parte está com a recém-lançada pré-candidatura do paranaense Sergio Moro, que pode fazer com que o Podemos, antes fechado com o governador, lance candidato ao Palácio Iguaçu.

Para Leprevost, a eleição ainda está muito distante e não é hora de “se amarrar”. “Eu, particularmente, gosto muito do Sérgio Moro e da família dele. Não tenho dúvida de que é um homem honesto e de que ama o Brasil. Mas, sobre alianças, aqui no Paraná, só o governador Ratinho Júnior poderá falar. Pois ele é o presidente do partido no estado e já está estabelecido pelo PSD nacional que as características e decisões de cada região serão respeitadas. A eleição ainda está muito longe. É só em outubro do ano que vem. Até lá todos os pré-candidatos a presidente irão tentar construir um projeto para o futuro do país e buscarão a popularização da sua imagem. Ninguém quer se amarrar por enquanto”.

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