Márcio Barros teve conversa vazada em que antecipava voto e sugeria pressão sobre vereadora.| Foto: Rodrigo Fonseca / CMC
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A cassação do mandato de Eder Borges (PP) abriu uma vaga no Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba. A vaga, por direito, pertence ao PSD, partido pelo qual Borges foi eleito e que o indicou para o Conselho. E o partido indicou, nesta segunda-feira (13), o vereador Marcio Barros, líder da legenda na Casa, para integrar o Conselho.

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Barros era membro suplente do conselho e foi chamado a atuar no caso envolvendo o vereador Renato Freitas (PT), uma vez que Eder Borges era autor de uma das representações que pedia a cassação do mandato de Freitas.

Durante o processo (que foi concluído com a decisão do Conselho pela perda de mandato de Freitas por perturbação de culto religioso e realização de manifestação política no interior de templo religioso) Barros acabou renunciando a sua vaga no Conselho após ter vazado um áudio em que adianta o voto pela cassação de Freitas e sugere pressão sobre a vereadora Noêmia Rocha (MDB) para que também vote pela cassação.

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O áudio foi usado pela defesa de Freitas para pedir a suspeição de Barros e tentar anular o processo ético, o que levou o vereador do PSD a renunciar ao Conselho para “não atrapalhar o andamento do processo”. Com o processo contra Freitas concluído no âmbito do Conselho de Ética (a perda do mandato ainda não foi votada em plenário), Barros volta ao Conselho.