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Roger Pereira

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A política do Paraná em primeiro plano

Pandemia

Paraná descarta antecipar vacinação de trabalhadores da educação

Nestor Werner Junior, diretor-geral da Sesa. (Foto: Gilson Abreu/AEN)

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Na entrevista coletiva em que foi anunciada a retomada das atividades presenciais nas escolas públicas do Paraná para 1º de março, do diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Nestor Werner Junior descartou a antecipação da vacinação de professores e funcionários de escolas. Segundo o diretor da Sesa, o Paraná segue o cronograma do Plano Nacional de Imunização e os trabalhadores da educação já fazem parte de um grupo prioritário para a vacinação.

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Segundo o Plano Estadual de Imunização, derivado do plano nacional, os trabalhadores da educação formam o 12º grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19, depois de toda a população com mais de 60 anos, dos trabalhadores da saúde, das forças de segurança e das pessoas em situação de rua, entre outros grupos prioritários.

“Os professores são grupo prioritário dentro do plano de vacinação, tanto nacional quanto estadual. A gente tem uma gradação dentro do plano, que segue o risco de óbito, de doença grave e de hospitalização dentro dos grupos. Isso tem uma lógica epidemiológica, é um critério científico. Quando a gente conseguir vacinar todos esses grupos, os trabalhadores da educação serão vacinados na sequência”, afirmou.

Prefeitos de diversos municípios do Paraná e deputados estaduais apelaram para que o governo utilize seu orçamento de R$ 200 milhões para a compra de vacinas para a aquisição de imunizantes para servidores da educação. Seriam vacinas que ainda não estão no Plano Nacional, mas que podem ser importadas depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou os critérios para a aprovação emergencial do produto. O órgão deixou de exigir a realização da fase 3 de testes clínicas no Brasil, desde que a vacina já seja aprovada por agências internacionais de credibilidade reconhecida (como a russa Sputnik V). Nestor Werner Junior, no entanto, descartou essa possibilidade.

“Em relação à compra de vacinas, o Paraná está seguindo o Plano Nacional de Vacinação. A gente tem esse alinhamento. Entende que o Programa Nacional de Imunização já tem 47 anos de funcionamento, é o melhor programa do mundo, com mais de 300 milhões de doses distribuídas por ano e consegue dar as respostas necessárias. A gente tem uma espera por causa da falta de disponibilidade da vacina. Temos uma reserva orçamentária sim, para, na eventualidade de alguma coisa sair errada, poder fazer a compra. Mas, hoje, a gente segue o Plano Nacional, com as remessas que são feitas pelo governo federal. Temos muita esperança nestes movimentos de flexibilização com responsabilidade nas autorizações emergenciais e esperamos ter a maior quantidade de vacinas disponíveis”, declarou.

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