A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, na última terça-feira (11), o Plano de Outorga completo das Rodovias Integradas do Paraná que foi submetido ao Tribunal de Contas da União. Ao analisar o componente tarifário, o G7, grupo que representa as principais instituições do setor produtivo do estado, reconheceu uma redução significativa no custo do pedágio no estado, mesmo com o degrau tarifário e com a instalação de 15 novas praças de pedágio nas novas concessões. O G7 leva em conta o custo do quilômetro rodado e aponta que as estradas do Paraná já vão para leilão com um valor 33% menor do que o atual.
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“Hoje temos 27 praças de pedágio, em 2.505 quilômetros de rodovias concedidas e a soma do pedágio em todas elas é de R$ 421, o que equivale a R$ 16,80 para cada 100 quilômetros rodados. A proposta da ANTT, de tarifa máxima, prevê 42 praças de pedágio, para 3.368 quilômetros de concessão, com a soma de todos os pedágios em R$ 377,14 – R$ 11,20 para cada 100 quilômetros (ou R$ 0,11 por quilômetro)”, explica o gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), João Arthur Mohr.
Com a aplicação do degrau tarifário, que prevê o acréscimo de até 40% no valor do pedágio após a conclusão das obras de duplicação previstas no programa de concessão, o custo médio por quilômetro subirá para R$ 0,14 – ou R$ 14,20 para cada 100 km percorridos. Mas o G7 confia que este custo volte para a casa dos R$ 0,11 por quilômetro com a concorrência do leilão na Bolsa de Valores. “Estamos trabalhando com a possibilidade de descontos na ordem dos 20% o que traria o custo inicial para R$ 8,96 para cada 100 km e R$ 11,42 após a aplicação do degrau tarifário, que será, em média, de 27% nas praças de pedágio (dependendo da quilometragem a ser duplicada em cada trecho)”, aponta.
Confira as tarifas máximas de pedágio estabelecidas pela ANTT para o leilão das rodovias paranaenses:
Mohr destaca que o resultado torna-se animador principalmente se comparado ao recente leilão da BR-153 entre Goiás e Tocantins, realizado pelo modelo híbrido, o modelo que o governo federal propôs para as rodovias paranaenses, mas acabou rechaçado pelo Estado a partir de mobilização do setor produtivo, da sociedade civil e da Assembleia Legislativa, com posterior adesão do Governo do Estado. “O leilão da BR-153 fechou em R$ 0,11 por quilômetro para pista simples e R$ 0,15 para pista dupla. Estaremos cerca de 20% abaixo deste valor, aplicado em uma rodovia com fluxo bastante semelhante aos das nossas estradas. A Via Dutra – ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, terá valor entre R$ 0,11 e R$ 0,12, mas eles têm fluxo muito maior, ganham na quantidade”, comparou.
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