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pedágio no PR
Discussão sobre o novo pedágio segue quente no Paraná.| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Coordenador do grupo de trabalho da bancada federal paranaense sobre o pedágio, o deputado federal Sergio Souza (MDB) disse que discutiu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a possibilidade de retirar o trecho entre Cascavel e Guaíra da minuta do edital de concessões rodoviárias do Paraná. A medida seria uma alternativa para evitar a implantação de uma praça de pedágio entre Toledo e Cascavel, iniciativa bastante contestada por políticos e empresários da região.

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“Conversamos sobre isso na reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária. É um trecho que já está duplicado ou tem terceiras faixas, de boa estrutura, não precisa de um pedágio ali”, disse o deputado. Segundo Sergio Souza, a alternativa foi sugerida por prefeitos e lideranças do Oeste do estado. “Tenho base política na região, estive em reuniões por lá e me fizeram esse pedido. Acho que é justo. Não precisa de pedágio naquele trecho. Concluindo a duplicação entre Marechal Cândido Rondon e Toledo, o Estado e a União, na parte que compete a cada um, podem fazer a manutenção dessas rodovias com tranquilidade”, disse.

A praça de pedágio em Toledo é uma das 15 novas praças propostas pelo Ministério da Infraestrutura para as novas concessões do Paraná. E foi uma das mais criticadas pelos paranaenses, por estar sendo prevista para uma rodovia já duplicada e em um trecho percorrido diariamente por muitos usuários que se deslocam entre Cascavel e Toledo. Enquanto para as praças em Londrina e em Califórnia, o governo federal já recuou e remanejou a posição, para a praça de Toledo não havia uma alternativa definida e a retirada do trecho da concessão passou a ser cogitado.

O grupo de empresários do Oeste do Estado, Programa Oeste Desenvolvimento (POD), recebeu o ministro Tarcísio Freitas em abril para discutir o novo pedágio. Segundo Rainer Zielasko, presidente do POD afirmou, em nota à coluna, que o grupo está focado na discussão da modelagem do pedágio, refutando o leilão híbrido, com limite de desconto e defendendo o leilão por menor tarifa com caução. “Qualquer discussão pontual sobre obras e praças de pedágio só será feita após a definição do modelo, que ainda não aconteceu”, disse.

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