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O primeiro dia de programa eleitoral na tevê marcou a estreia da propaganda dos candidatos ao Senado. Com menos tempos que os candidatos a governador, as campanhas optaram por apresentações mais simples e, a maioria dos programas foi ao ar com o candidato se apresentando ao eleitor, de dentro de um estúdio, ou em um cenário, como o próprio Congresso Nacional, utilizado como fundo para a propaganda de Alvaro Dias (Podemos). A exceção foi o programa de Sergio Moro (União), que apresentou uma produção um pouco mais elaborada, com locução e clipe de imagens.
Da frente do Congresso Nacional, Alvaro Dias falou por que decidiu candidatar-se à reeleição. Fez uma metáfora com um funcionário que tem toda sua capacitação bancada pela empresa e, depois da formação completa, decide trocar de emprego. Usou essa comparação para afirmar que “o Paraná investiu muito em mim e, com a experiência que adquiri, no momento difícil que o Brasil vive, não posso fugir, não posso parar. Seria egoísmo, traição, ingratidão, eu devo continuar com você por amor ao Paraná”.
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O programa de Sergio Moro apostou na palavra “coragem”. Com um clipe alternando imagens de Moro e de pessoas comuns, uma locução diz que “para enfrentar a velha política é preciso coragem. Coragem para iniciar um novo projeto de mudança por meio do voto, para lutar contra a corrupção, para combater o crime organizado e os privilégios de Brasília”. O candidato aparece no final do programa falando que “quero ser a voz forte do Paraná. Eu acredito que a política deve ser voltada para o bem comum. O objetivo deve ser melhorar a vida das pessoas, e não dos políticos”. No encerramento, a locução volta para afirmar que “ele não é político, mas quer mudar a política”.
Paulo Martins (PL) já apostou, de cara, em seu principal cabo eleitoral para essa disputa. Todo o tempo de seu programa foi ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que falou mais que o candidato na inserção. “Todo mundo sabe a importância de termos um Senado realmente interessado em estar ao lado do presidente da República. O Paulo Martins, agora, é uma realidade para o nosso Paraná”, declarou Bolsonaro. “Não podemos permitir o retrocesso, não podemos permitir que o governo não tenha condições de avançar no desenvolvimento do Brasil”, emendou Martins.
O programa de Rosane Ferreira (PV) abriu espaço para as duas suplentes da chapa: Elza Campos (PC do B) e Professora Marlei (PT), dando a ideia de uma construção de um mandato coletivo de mulheres em caso de eleição da chapa da federação. As três candidatas se apresentaram e Rosane finalizou dizendo que “Com Elza e Marlei, seremos a voz de todo o Paraná. Mulheres no Senado!”
Desiree Salgado (PDT) contou que é curitibana, “casada com o João Luiz e mãe da Ana Clara”. Citou sua formação acadêmica e seu trabalho como professora de Direito Constitucional na Universidade Federal do Paraná. Destacou, ainda, que é idealizadora do projeto “Política por / de / para mulheres”, que prepara mulheres para a vida pública”.
Orlando Pessuti (MDB), por sua vez, destacou que foi governador, deputado e secretário da agricultura e disse que quer “ir para Brasília com essa experiência para continuar trabalhando por nossa gente. Um senador precisa trabalhar pelo povo de seu estado”. Já Laerson Matias (Psol) apresentou-se como o senador do Lula no Paraná. “Vamos juntos derrotar Bolsonaro e devolver a esperança do nosso povo”.