Realizada no último sábado (23), a convenção do PSB do Paraná fechou as chapas para deputado estadual e federal. O partido não lançou candidatos ao governo e ao Senado e delegou à Executiva Estadual a decisão sobre eventual apoio a algum candidato ao final do prazo das convenções. No entanto, uma decisão já foi tomada, o partido não integrará a chapa de Roberto Requião (PT), mesmo estando coligado com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição nacional, com o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin.
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“Temos que separar bem as coisas. Vamos apoiar a chapa nacional Lula e Alckmin, seguiremos a orientação da nacional e daremos todo o apoio que o Alckmin precisar aqui no Paraná. Mas chance zero de estarmos com Requião”, disse à coluna o presidente estadual do partido, deputado federal Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba.
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O impasse dentro do partido, agora, é sobre uma declaração de apoio ao governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) ou a neutralidade na eleição estadual. “Como os outros partidos ainda não fizeram suas convenções, não posso antecipar apoio, por isso foi delegado, para fazer a composição depois que tivermos os candidatos definidos”, disse Ducci, afirmando que, por ele, apoiaria a candidatura à reeleição do governador.
Durante a convenção, no entanto, houve manifestações de candidatos a deputado pelo partido contrários ao apoio a Ratinho Junior. Além da resistência interna, outro fator que compromete a aliança é a probabilidade de o PSD de Ratinho se coligar com o PL do presidente Jair Bolsonaro, adversário do PSB na eleição para o Palácio do Planalto.
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