Governadores de 25 estados reuniram-se na manhã desta segunda-feira para o IX Fórum Nacional de Governadores. Ocorrendo, presencialmente, no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, em Brasília, o Fórum também permite a participação dos gestores estaduais por videoconferência. Mesmo assim, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), foi um dos únicos que não confirmaram participação no evento. Apenas Ratinho Junior e o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL) não confirmaram presença. O vice-governador, Darci Piana (PSD) está representando o Paraná no evento.
Um dos temas do encontro, que discutirá, também, governança climática e pacto federativo, é “conjuntura atual e defesa da democracia”, com a discussão da relação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em um momento delicado da política brasileira em que o chefe do Executivo, (presidente Jair Bolsonaro) provoca o Senado (legislativo) com um pedido de impeachment de um ministro da Suprema Corte do Judiciário (Alexandre de Moraes).
Na última semana, governadores de 13 estados assinaram uma carta de apoio ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ratinho Junior também não assinou o documento.
A Assessoria de Comunicação do Palácio Iguaçu informou que Ratinho Junior não participa do encontro, sendo representado por Darci Piana, apenas por questão de incompatibilidade de agenda. Na manhã desta segunda-feira, a agenda do governador prevê a participação em evento de “liberação de empreendimentos do Casa Fácil”.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Ratinho Junior tem evitado se posicionar nos recentes atritos entre Bolsonaro e os governadores. Não subscreveu documentos dos chefes dos Executivos estaduais cobrando o governo federal sobre medidas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, nem a carta que cobrou o fornecimento de vacinas, assim como não entrou na recente discussão acerca de tributos estaduais, justificativa de Bolsonaro para o alto preço dos combustíveis. As únicas vezes que o governador do Paraná uniu-se aos demais governadores contra o Governo Federal foi para assinar carta questionando dados divulgados por Bolsonaro sobre repasses da União aos estados e para defender a manutenção do auxílio emergencial.
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