O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) rebateu, nesta quinta-feira, a afirmação da secretária de Saúde de Curitiba, Marcia Huçulak, de que a imunização de grávidas e puérperas na capital foi prejudicada pela decisão do governo estadual de redirecionar parte das doses de vacinas recebidas nesta semana para a imunização de profissionais de educação, dentro de seu protocolo de retomada das aulas presenciais na rede estadual de ensino. Segundo o governador, a alegação de Prefeitura de Curitiba não se confirma pelo fato de as outras cidades do estado estarem vacinando as gestantes.
“Desde o início de abril, falei que a prioridade do estado era seguir o Plano Nacional de Imunização, que faz uma orientação, mas dá uma liberdade para que o estado possa, também, eleger suas prioridades. Nossa prioridade era vacinar as pessoas acima de 60 anos e, lá em abril, eu falei que, na sequência, priorizaríamos comorbidades e profissionais de educação. Eu falei isso há 40 dias, os municípios foram avisados disso. Mas cada município também pode fazer a sua construção de nichos de vacinação. Eu não sei se Curitiba fez algo diferente daquilo que planejamos e falamos. Mas nossa ideia é sempre tentar colaborar e atender à demanda dos municípios o máximo possível”, disse o governador. “Dizer que não vai vacinar as gestantes não se confirma porque tem vacina para isso, talvez não na totalidade neste momento, mas vai chegar mais vacina para isso, porque é uma prioridade do estado e todos os outros municípios estão fazendo isso. Então é uma questão de organização interna da secretaria de Curitiba e estamos à disposição para ajudar”, concluiu.
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