Vice-líder de Luís Inácio Lula da Silva (PT), ministro de Michel Temer (MDB) e, agora, líder de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados, o deputado federal paranaense Ricardo Barros (PP) vem se destacando como um dos principais articuladores do centrão no Congresso Nacional. Reeleito, o parlamentar já deu o tom de como serão as negociações em Brasília em 2023, seja qual for o presidente da República. Citando que, sem o centrão, nenhum presidente terá governabilidade, Barros afirmou que, no momento certo, estará pronto para negociar, mesmo que Lula seja eleito presidente.
“O partido do presidente com Bolsonaro (PL) elegeu 99 deputados e o do ex-presidente Lula (PT), 80. O resto tem que compor, tem que chamar para negociar, para formar base, porque precisa de 257 votos para aprovar um projeto de lei e 308 votos para uma Emenda Constitucional. Então, como sempre, somos um presidencialismo de coalizão e haverá uma discussão entre os partidos de como dar governabilidade a quem vencer as eleições”, afirmou Barros à coluna.
Questionado se será ele o nome a encabeçar essa negociação, Barros disse que “os partidos terão o seu momento, depois da eleição, de posicionamento. Neste momento, nosso partido está empenhado na reeleição de Bolsonaro e acreditando que é isso que vai acontecer”.
Barros, que foi uma das lideranças consultadas por Bolsonaro para ajustar seu discurso para o segundo turno logo após o resultado da eleição de domingo (2), disse confiar na virada do presidente. “Estou muito seguro de que Bolsonaro vencerá essa eleição. Temos quatro semanas para conversar com quem está com o bolso apertado, está em dificuldade econômica e quer mudança, para mostrar que, nem sempre, mudar é mudar para melhor”.
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