Mesmo com o degrau tarifário elevando o pedágio em até 40% em algumas praças do Paraná após a conclusão das obras, o deputado federal Sergio Souza (MDB), que coordena as discussões sobre as novas concessões rodoviárias do Paraná dentro da bancada federal, acredita que o modelo híbrido proposto pelo governo federal traz significativos avanços para as concessões. “Ainda temos vários pontos a avançar, mas já temos a garantia de que teremos, no novo modelo, rodovias modernas, duplicadas, com valor de pedágio inferior ao que pagamos hoje, por estradas de pista simples”, avalia.
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Ele lembra que além de as tarifas base do leilão já estarem abaixo das tarifas atuais mesmo após a aplicação do degrau tarifário, o valor do pedágio ainda receberá o desconto do leilão, que poderá chegar a, no máximo, 17%. Há ainda, outras modalidades de desconto, como a redução de 5% na tarifa para os usuários de sistemas de cobrança automática e o desconto progressivo para usuários frequentes de um mesmo trecho rodoviário.
Sérgio Souza classifica a decisão do Ministério da Infraestrutura de reinvestir 100% do arrecadado com outorga nos próprios trechos rodoviários como a maior conquista desde que a bancada passou a discutir o tema, mas aponta ainda várias reivindicações dos deputados e do setor produtivo do estado para serem ajustadas antes do lançamento do edital.
“Após o fechamento das audiências públicas, o Ministério precisa acatar as ideias apresentadas pelos paranaenses. Ainda podemos conseguir um desconto maior sobre a tarifa base (hoje limitado a 17% no leilão). Também há situação de trechos que podem sair do projeto ou, se entrarem na concessão, têm que ser por um valor bem menor, como o trecho entre Cascavel e Guaíra, passando por Toledo. Ainda há três praças que precisamos discutir a localização. Essa entre Cascavel e Toledo, na BR-376 próximo a Apucarana, e na PR-445, próximo a Londrina”, resumiu.
“Queremos a garantia, também, neste edital, que conste o sistema freeflow. Que ainda nesta concessão, assim que a tecnologia permitir, o usuário pague exatamente pelos quilômetros rodados nas vias concedidas”, concluiu o deputado.
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