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Roger Pereira

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Na Câmara

Apenas 4 deputados paranaenses votaram contra afrouxamento da Lei de Improbidade

Plenário da Câmara dos Deputados durante a sessão em que foi aprovada a urgência do projeto que muda a Lei de Improbidade
Plenário da Câmara dos Deputados durante a sessão em que foi aprovada a urgência do projeto que muda a Lei de Improbidade. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

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Apenas 4 dos 30 deputados federais paranaense votaram contra o projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa, aprovado na última semana, pela Câmara dos Deputados e que, segundo membros do Ministério Público, do Judiciário e de entidades que fiscalizam a transparência pública, contém dispositivos que enfraquecem o combate à corrupção no país - dificultando a responsabilização de agentes públicos por eventuais irregularidades cometidas. Veja como cada um votou no fim deste conteúdo.

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A proposição teve amplo apoio da bancada governista e da oposição e passou sem dificuldades, com 408 votos favoráveis e 67 contrários. Agora, o texto será submetido à apreciação do Senado.

Dos 30 deputados paranaenses, 24 votaram favoravelmente ao projeto. Apenas os deputados Diego Garcia (Podemos), Gustavo Fruet (PDT), Paulo Martins (PSC) e Sargento Fahur (PSD) votaram contra. Aliel Machado (PSB) e Toninho Wandscheer (Pros) não estavam presentes na sessão.

“Não podemos, de forma alguma, fragilizar as leis para enfrentar a corrupção, mas sim endurecê-las. É muito fácil dizer que combate a corrupção no púlpito ou nas redes sociais, com o intuito apenas de ganhar votos. É necessário viver isso na prática e estar atento ao que se está votando nas sessões. Acredito que quem está ocupando cargo público deve ter a consciência da responsabilidade que assumiu e não ter medo de leis. Quem não deve não teme”, declarou Diego Garcia.

“Fui prefeito de uma das maiores cidades do país com a lei antiga, que é mais rígida. Não tenho nenhum processo por improbidade. O problema não está nos procedimentos legais”, afirmou Gustavo Fruet. “O texto trazia alguns aprimoramentos, mas também alguns retrocessos. Por isso avaliei que não valia a pena aprovar”, disse Paulo Martins.

A aprovação por ampla maioria, com votos da bancada governista e de parlamentares que foram eleitos sob a bandeira do combate à corrupção, no entanto, não surpreendeu o deputado do PSC. “Fosse o governo outro, a votação seria a mesma”.

Uma das deputadas paranaenses mais próximas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Aline Sleutjes (PSL) deixou claro que a votação foi acordada. “Votei pela orientação do partido e do governo”, afirmou.

Confira como votou cada deputado paranaenses

Favorável

  • Aline Sleutjes (PSL)
  • Aroldo Martins (Republicanos)
  • Boca Aberta (PROS)
  • Christiane Yared (PL)
  • Enio Verri (PT)
  • Felipe Francischini (PSL)
  • Filipe Barros (PSL)
  • Giacobo (PL)
  • Gleisi Hoffmann (PT)
  • Hermes Parcianello (MDB)
  • Leandre (PV)
  • Luciano Ducci (PSB)
  • Luisa Canziani (PTB)
  • Luiz Nishimori (PL)
  • Luizão Goulart (Republicanos)
  • Pedro Lupion (DEM)
  • Ricardo Barros (PP)
  • Roman (Patriota)
  • Rossoni (PSDB)
  • Rubens Bueno (Cidadania)
  • Sergio Souza (MDB)
  • Stephanes Junior (PSD)
  • Vermelho (PSD)
  • Zeca Dirceu (PT)

Contra

  • Diego Garcia (Podemos)
  • Gustavo Fruet (PDT)
  • Paulo Martins (PSC)
  • Sargento Fahur (PSD)

Ausentes

  • Aliel Machado (PSB)
  • Toninho Wandscheer (PROS)

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