Dois assuntos dominaram o bate-papo no Bar VIP da Vila Piroquinha. Ambos por conta de um dedozinho de inveja. O primeiro: o melhor bar do mundo não fica por nossas bandas, mas sim no extremo nordeste dos EUA. No Maine, segundo matéria da AreaH. Em se tratando de cerveja, o Ebezener’s Pub já foi apontado 13 vezes como o melhor boteco do planeta.
– Não é pra menos, posto que ele oferece os melhores rótulos de cerveja da face da terra. São mais de 700 no cardápio – comentou professor Afronsius, acrescentando que o problema é chegar lá. Fica “no meio do nada”, ou seja, em uma fazenda de Lovell, quase na divisa com Nova Hampshire.
Beronha, que estava no boteco como o faz “ocasionalmente todos os dias”, não deixou por menos:
– Eu votaria no Ebezener’s Pub como a 8.ª Maravilha do Mundo. Até porque uma vez sonhei que tomava banho embaixo das Cataratas do Iguaçu. E a água, de um tom amarelado mui convidativo, era espumante e estupidamente gelada. Altamente convidativa.
– Vou prepara o passaporte. Talvez, com a grana da restituição do IR… – completou Natureza Morta.
Será um adeus ao frio?
O segundo assunto foi o frio – em especial o que bate ponto em Curitiba, quase sempre quando menos se espera. Ou deseja. Alguém lançou uma advertência, lá do fundo do boteco:
– Aproveitem, porque essa mamata vai acabar…
É que, de acordo com relatório compilado por 345 cientistas brasileiros, a temperatura média em todo o País subirá pelo menos 3°C até 2100 – na comparação com o fim do século 20. No pior cenário, o aumento pode ser de até 6°C.
Como Brasil deve ficar mais quente, há quem tema pela despedida do frio de rachar em Curitiba, um assunto historicamente presente nas conversas, mesmo corriqueiras, em nossas plagas.
– Será que o atual friozão será o último? Veio para se despedir?
Fica a pergunta.
Enquanto isso…