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A Arena de ontem e de hoje
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Por conta de uma enquete realizada pelo site Furacao.com, trabalho assinado por Danillo Ribeiro, foi possível medir os batimentos cardíacos dos torcedores “que puderam comparecer ao evento que abriu as cerimônias da volta definitiva do Furacão para o seu Caldeirão”.

Um dos depoimentos, de Vitor Tavares Botti, 26 ano:

– É com imenso orgulho e satisfação que retornamos à nossa casa! Orgulho pela capacidade de realização de uma obra tão bela e grandiosa e satisfação por fazermos parte desse momento histórico. Os anos que antecederam a reabertura foram difíceis, mas fomos recompensados à altura! Mesmo não finalizado, o complexo é belíssimo, condizente com a nossa história e com a grandeza de nossa torcida. A visão do campo de jogo é fantástica e a acústica é ainda mais surpreendente. Se antes a força da torcida já causava temor nos adversários, quais sentimentos eles terão ao pisar no gramado? Talvez não saibamos por palavras, mas facilmente identificaremos pelas atitudes em campo…

Um futuro ainda mais vitorioso se desenha à nossa frente! Sábado foi apenas o recomeço dessa nova história!

O bom combate

A propósito, e sem clubismo, a Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, pinçou (afinal, tem que mostrar serviço) de seus arquivos um texto aqui publicado no dia 11 de julho de 2011: Combate (o bom combate) na Arena.

Abre aspas: “O Atleticon de Natureza Morta e Beronha voltou às manchetes. E não apenas pela – é fantástico! – primeira vitória no Brasileirão 2001, depois de onze rodadas no seco. É a guerra em torno da Arena da Baixada. Com direito a um retorno de Mario Celso Petraglia, figura pra lá de polêmica, mas que merece respeito.

Afinal, não fosse ele, o Atlético continuaria na Velha Baixada, com direito à “curva da laranja”, os “pinheiros do velho Max”, o ginásio que virou clube noturno, a placa do Vadeco e o alambrado que torcedores como o professor Carrilho mordiam desesperadamente, conforme o andamento do jogo.

Faz parte da história

Natureza confessa um certo xodó por Petraglia. Não é por menos que sua passagem pelo comando do clube, sem esquecer o CT do Caju, ficou marcada como “a era Petraglia”. Títulos, outras conquistas e uma exposição na mídia nacional e internacional que rende frutos até hoje.

A questão agora é a remodelação do estádio para o Mundial de 2014. A proposta de Petraglia para as obras foi aprovada pela maioria dos conselheiros – 119. Houve 27 abstenções, a construtora OAS obteve 35 votos e a Triunfo, nenhum.

Como declarou à Gazeta do Povo, MCP não vincula a vitória à eleição para presidente, marcada para o fim do ano. “Não tínhamos intenção de voltar, mas pelo sucateamento do nosso clube, voltamos e trabalharemos”, declarou.

Pelo Trio de Ferro

Ainda sobre a Arena, cuja inauguração contou com a presença de Natureza Morta, acompanhado do jornalista Zé Beto, o solitário da Vila Piroquinha lembrou um fato marcante, festivo (além da vaia que o coxa prefeito levou antes do jogo, ao adentrar ao gramado, como diriam os locutores esportivos).

Recorrendo à Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, citou uma declaração de outra figura famosa, só que do Coritiba, para quem, com a Arena, o Atlético estava muitos anos à frente do Coxa. Foi em janeiro de 2002. Arion Cornelsen, ex-jogador e ex-presidente, disse à impresa – abre aspas: “Na década de 70, dominamos o futebol do estado. Hoje, o Atlético está 50 anos à frente”.

Uma declaração corajosa, mas inteiramente procedente.

No mais, como torce Natureza, que o Atlético cresça, o Coritiba cresça e o Paraná cresça e reapareça na primeira divisão. E tenham força, peso, entre os cartolas que mandam (e desmandam) no futebol brasileiro. Sempre puxando a sardinha para a brasa deles.

Sardinha? Pô, essa é antiga…”

ENQUANTO ISSO…

3 abril (2)

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