Está no jornal Zero Hora: “O apelido pegou.”
É que o Juventude, que vinha mal das pernas, passou a jogar com o terceiro uniforme a partir da quarta rodada do Gauchão e, com a cor de bergamota, “fruta que é um dos símbolos da cultura gaúcha”, passou a vice-líder do Estadual, para entusiasmo de sua torcida.
Já que tínhamos a Laranja Mecânica, eis que surge, então, a Bergamota Mecânica. O jornal faz questão de ressaltar “os méritos que levaram o Juventude de uma situação crítica de apenas um ponto marcado nos nove primeiros disputados para o melhor momento na competição, garantindo 16 dos últimos 18 pontos. Todos eles, vestindo uma só cor.”
E finaliza: “nas entrevistas, os jogadores e a comissão técnica reconhecem que é mais uma coincidência. Mas pra que mexer em coincidência que dá certo?”
No Rio Grande do Sul, bergamota é a fruta que, em outros pontos do Brasil, é chamada de tangerina, ou mexerica. O apelido dado ao Juventude, por supuesto, faz referência à seleção holandesa de Cruyff, na Copa do Mundo de 1974.
De fato. Viva a (nossa) Bergamota Mecânica.
E, segundo Beronha, “esperamos aqui pelo Paraná o surgimento do Pinhão Mecânico”. Sugestão rechaçada, de pronto.
ENQUANTO ISSO…