Por conta de um amigo, que retornava a Curitiba, Natureza Morta ficou sabendo que, no Rio, muita gente andou e anda reclamando do calor. É que, dias atrás, os termômetros registraram 30º C.
– Ué, e cadê o Rio 40 graus?
– Calma. Trinta graus durante a madrugada… – explicou o viajante.
Já em Curitiba, na terça-feira, a coisa chegou a 34º C. A mais alta temperatura do ano. Mas o recorde de janeiro 2006, quando tivemos 34,8º C, foi batido menos de 24 horas depois. Curitiba enfrentou o dia mais quente dos últimos 8 anos, ou seja, a panela continua fervendo.
– Não se preocupe. De recordes em recordes continuaremos em frente. Teríamos direito a medalha de ouro?
Questão de segurança nacional
Diante da constatação e da previsão de mais calor pela frente, o pior ainda está por acontecer. Faltar cerveja. E não por falta de consumidores. O problema, aliás, um problemão, está na entrega do preciosíssimo líquido, como diz o Beronha. É que, ultimamente, os bares encomendam e ficam como os personagens de Esperando Godot… Será que vem? Será que não vem? Geralmente, como Godot, não vem.
Já houve uma prévia do caos: semanas atrás, o Bar VIP da Vila Piroquinha, que só fecha no Natal e no dia primeiro do ano, cerrou as portas num domingo que não tinha nada a ver com o calendário.
A explicação do precavido Rosbife, feliz proprietário do estabelecimento, desenhando a cena que ocorreria. Suarenta, a turma iria chegando e ouviria:
– Cerveja? Está em falta. Nem pra remédio.
Já pensou o rolo que ia e ainda pode dar? Como diz Beronha: faltar cerveja é uma grave ameaça à segurança nacional.
O jeito é apelar para São Pedro.
ENQUANTO ISSO…
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