Como se sabe, ou como muito se viu nas telas, por longo, longo tempo, o cinema foi dominado pelo maniqueísmo: o bem contra o mal, ou vice-versa. O bandido contra o mocinho. Dependia da cara.
Daí o ator Boris Karloff, o antológico Frankenstein, na verdade William Henry Pratt, integrar a galeria dos vilões mais famosos. Tudo de mentirinha, por supuesto. Outro que, bastava aparecer no filme, provocava, uníssono, o comentário da plateia (“é o bandido”) era Vincent Price.
Não sem certa surpresa, professor Afronsius, ao ler (como sempre) a coluna Calçada da Memória, de José Geraldo Couto, na Carta Capital, ficou sabendo que, longe das câmeras, Vicente Price (1911-1993), além de poeta, escreveu sobre artes visuais e era gastrônomo nas horas vagas. Título do texto: O cavalheiro sombrio.
Ainda sobre ele, o ator, temos na coluna a informação sobre o lançamento em DVD dos filmes Museu de Cera (1953), O Abominável Dr. Phibes (1971) e As Sete Máscaras da Morte (1973).
Sua última aparição, conta Geraldo Couto, foi no papel do inventor infeliz de Edward Mãos de Tesoura, de Tim Burton, 1990.
Vendo, lendo e aprendendo.
ENQUANTO ISSO…