Edição de setembro da Revista de História da Biblioteca Nacional, mais precisamente a seção Quem diria…, assinada por Carolina Ferro.
Foi aí que o professor Afronsius obteve a resposta a uma velha pergunta: quem foi, realmente, a tão (mal) falada mãe Joana?
Está lá, na RHBN, página 84:
– Joana I, rainha de Nápoles e condessa da Provença, que viveu entre 1326 e 1382. “Depois de mudar-se para a cidade de Avignon, na França, ela realizou atos considerados ‘permissivos’ pela Igreja: tinha 21 anos e promoveu uma espécie de revolução nos bordéis. Normatizou as casas, deu segurança às prostitutas e criou regras para que nenhum cliente saísse sem pagar”.
As meretrizes “viam Joana como uma mãe, e os prostíbulos logo foram apelidados de Casa da mãe Joana”. A história espalhou-se pela Europa e, em Portugal, “esses locais foram chamados de Paço da mãe Joana”. O termo casa voltou a ser usado no Brasil, com, por supuesto, novo significado: “lugar onde impera a desordem”.
Algo totalmente injusto, “posto que Joana só queria dar melhores condições às cortesãs francesas”.
Como frisa a nota, mãe Joana era ordeira. E, hoje, muita gente desinformada.
ENQUANTO ISSO…