De onde veio o cachorro? A origem ainda é uma teoria, mas o futuro do cachorro, e parece não restar a menor dúvida, anuncia-se mais do que glorioso. Pobres? A opção preferencial virou bem outra. Basta observar a cena urbana ou conferir as ofertas de produtos para pets, que vão de brincos e pingentes banhados a ouro ao picolé. Estranhamente picolé de banana, posto que, e neste caso há consenso, o pet não veio do macaco.
Pelo que consta, o cachorro, quando ainda chamado de cachorro, tornou-se uma espécie diferente dos lobos por se aproximar dos seres humanos. Mas há quem conteste. Um americano de nome Mark Derr diz acreditar que a parceria homem/cão é muito mais antiga do que se pensa.
O no$$o melhor amigo
No livro How the dog became the dog – from wolves to our best friends (Como o cão se tornou o cão – dos lobos aos nossos melhores amigos), o pesquisador Derr invoca estudos genéticos e arqueológicos. E, para ele, os primeiros cachorros apareceram há pelo menos 30 mil ou 40 mil anos, quando o dito homo sapiens ainda era totalmente nômade. Os lobos cinzentos, sim, os cinzentos, se aproximaram dos humanos quando eles ainda vagavam pela Ásia, África e Europa, vivendo da caça, frutas e raízes.
O Leão de olho no pet
De concreto, sem ser o tradicional poste para xixi, para lamentar até as lágrimas a tal vida de cachorro só mesmo recorrendo ao filme de Charles Chaplin, Dog’s Life, de 1918. O que temos hoje é um luxo só. Basta ver que pet shop já consta até do dicionário do Aurélio.
– Tanto que o Imposto de Renda poderia taxar as grandes fortunas começando pelo mundo pet. Mas, como é impossível, teríamos uma guerra civil, vamos acabar reconhecendo os pets como dependentes para efeito de abatimento do IR – comentou professor Afronsius.
Já Beronha, nosso anti-herói de plantão, adaptou aquela velha música de Valdick Soriano e vive cantando “eu não sou qualquer um, eu sou cachorro, sim”…
ENQUANTO ISSO…