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Lendo (e aprendendo com) Wálter Fanganiello Maierovitch, na Carta Capital desta semana, Natureza Morta ficou sabendo de uma coisa do nosso futebol, muito embora a revista tenha, para tratar de esportes, a coluna de outro craque, o Afonsinho. Igualmente de leitura obrigatória.

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É que, na abertura do texto, o jurista e professor, ex-desembargador no TJ de São Paulo, conta que a expressão vaquinha, de uso mais do que corrente, nasceu em 1923. Segundo o professor Ari Riboldi, citado pelo articulista, torcedores do Vasco da Gama, “sedentos por bons resultados”, resolveram dar “incentivo pecuniário” aos atletas. A inspiração foi o jogo do bicho.

Assim, em caso de vitória comum, “o prêmio valia a dezena 10 do coelho, ou melhor, 10 mil réis. A vaca, bicho de número 25 (equivalente a 25 mil réis), ficava reservada às grandes conquistas. No futebol, a vaquinha acabou substituída pelo bicho, pago pelo clube”.

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Ato seguinte, o malaquias

Realmente, é lendo (ou ouvindo) que se aprende – concordou professor Afronsius, lembrando que a evolução da vaquinha, ou do bicho, nos levou ao malaquias, ou seja, o homem da mala, emissário de um time que tinha (tem) interesse no resultado de determinada partida. Um bicho extra, posto que pago por fora.

E lá ia o malaquias com uma mala de dinheiro para estimular um time a vencer em benefício de quem paga.

Consta que ele, o malaquias, continua em plena e ascendente atividade.

ENQUANTO ISSO…

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