![A paixão de cada um](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2014/03/31-marco-300x153-5010d57a.jpg)
Ainda no embalo da (tripla) festa atleticana (aniversário de Curitiba, o primeiro jogo-teste na Arena e a vitória sobre o Londrina) e, com perdão da má palavra, impactado com os resultados de domingo, professor Afronsius aproveitou para sacar um livro da prateleira da estante principal. É daqueles que ocupam lugar muito especial, sempre ao alcance da mão.
O livro: Dez atleticanas e uma fanática, de Antônia Schwinden, 2008, que aponta a origem da magia do Atlético.
– Há lugares imantados por uma força superior e a Baixada é um desses. Nós acreditamos nisso! Bendita a declividade do terreno onde nosso estádio foi implantado, deu lugar a um caldeirão que ultrapassa a própria definição que dele encontramos: O caldeirão é um recipiente de metal, dentro do qual se costuma pôr algo a aquecer, ferver ou cozer. Costuma-se usá-lo principalmente para o preparo de caldo e doces de frutas, mas também para os cozimentos mágicos e demoníacos: daí as caldeiras do diabo e os caldeirões de feiticeiras de nossas lendas*. É na Baixada que cozinhamos os adversários e a nossa paixão.
* Chevalier, J. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1997.
Concluindo, disparou:
– Estou muito feliz. Não ganhei na Mega-Sena, mas fui sorteado entre os sócios para integrar a lista dos primeiros torcedores da nova Arena.
ENQUANTO ISSO…
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