Há quem tenha curtido o feriado já pensando no(s) próximo(s). Caso do Beronha, nosso anti-herói de plantão, que, aliás, em pleno 1.º de maio buscava um calendário para saber quando seria o outro.
De qualquer modo, sobre feriados (“bom mesmo é feriadão”), muito já foi dito. E procede. No meio da semana, por exemplo, alguém comentou que “nada melhor do que um feriado na quinta-feira e outro na sexta. Às vésperas das férias no emprego”.
Feriado, como se sabe, vem do latim feriatu, segundo o Aurélio. Dia de férias, “dia de descanso ou dedicado a festas”. Pelo viés eclesiástico, “dia em que se homenageia um santo”. Mas, como tudo na vida, tomou os mais variados sentidos.
Como bem proclamou o poeta pernambucano Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira, mais conhecido como Ascenso Ferreira (dá preguiça dizer o nome completo?), hora de comer – comer! Hora de dormir – dormir! Hora de vadiar – vadiar!
Hora de trabalhar?
– Pernas pro ar que ninguém é de ferro!
De outro poeta, Mário Quintana, temos:
– A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
Na contagem regressiva para o próximo feriado (“parece que tem um, dia 15 de junho”), professor Afronsius colheu alguns comentários.
De um frentista de posto de gasolina para um colega postado ao lado da bomba.
– Se trabalhar fosse bom, não teriam inventado o operário padrão.
Já no boteco, ouviu de alguém:
– Feriado é ótimo. Pena que dia de feriado é mais curto que os dias de trabalho.
– Trabalho é tão bom que o Dono do Mundo enforcou o sétimo dia.
E, para encerrar, já que ninguém é de ferro, tem a clássica de para-choque de caminhão:
– Marido de mulher feia tem raiva de feriado.
Como dizia Macunaíma, sem fazer nada, “Ai! Que preguiça”…
ENQUANTO ISSO…
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