– Diacho, o quem vem a ser mesmo memorabilia?
Beronha estava desconcertado e, por supuesto, deixou até o professor Afronsius meio zonzo.
– Já explico, mas, primeiro, me diga o motivo de tal interesse.
Aí, com cara de poucos amigos, nosso anti-herói de plantão contou ter lido na Carta Capital desta semana que “de lingerie a lápide, peças de Marilyn Monroe vão a leilão”. E sacou do bolso o exemplar da revista.
Nos dias 26 e 27 de junho, por conta de uma casa de leilões especializada nas celebridades de Hollywood, a Julien’s de Beverly Hills, será colocada hasta pública até uma placa de bronze do túmulo de Marilyn, além de fotos e até raios X da atriz, que morreu em 1962. No caso da lápide, o valor estimado pula de 2 mil a 4 mil dólares. E, como não poderia faltar, há igualmente exemplares de jornais que abriram manchetes quando da morte de MM. Cotados entre 5 mil a 7 mil dólares.
No caso do San Francisco Examiner, a manchete foi:
– MARILYN DEAD
‘Possible Suicide’ From Sleep Pills
Já o Los Angeles Times tascou:
– MARILYN MONROE FOUND DEAD
Sleeping Pill Overdose Blared
– É ver, ou viver, para crer – comentou professor Afronsius. E aí explicou que vem a ser a tal memorabilia: objetos associados a pessoas famosas ou eventos importantes, considerados dignos de memória e que se tornam itens de colecionadores.
– Não é decididamente meu caso – disparou Beronha.
ENQUANTO ISSO…