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A (velha) luta do trabalho
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Ainda sobre o pipocar de greves, há que se destacar duas conquistas: em 1925, um decreto obrigou os estabelecimentos bancários, industriais e comerciais a conceder, anualmente, férias remuneradas de 15 dias a seus empregados.

Em 1932, outro decreto limitou a jornada de trabalho na indústria em 8 horas diárias, com a ressalva de que o trabalho só poderia ser prorrogado para 12 horas “em casos extraordinários”. Foram atendidas, assim, duas das maiores reivindicações dos trabalhadores, naquela época.

A greve que durou um mês

A partir de então, as greves passaram a ser principalmente por reajuste salarial. Uma delas ocorreria ainda em 1932, em São Paulo: teve início com os operários da oficina da Estrada de Ferro São Paulo Railway. Na sequência, aderiram à paralisação os empregados das fábricas de calçados, padeiros, tecelões e operários têxteis. E o movimento atingiu o interior, mobilizando, ou imobilizando, 200 mil pessoas. A greve durou um mês, com a vitória dos trabalhadores, mas muitos deles foram despedidos e vários líderes acabaram na cadeia.

Mesmo diante da repressão, que continuava violenta, direitos foram sendo conquistados. E, hoje, temos consagrado no artigo 9º da Constituição Federal:

– É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

ENQUANTO ISSO…

 

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