Acompanhando pela TV a partida Botafogo x Grêmio, domingo, professor Afronsius, mantendo um velho hábito, tratou de observar as faixas e bandeiras exibidas por torcedores. Elas iam do tradicional Fogão a Loucos 22, passando por Recifogo, Botachope, Pingafogo e Fogoró, ou seja, Fogo + goró, que vem a ser bebida destilada, preferencialmente cachaça.
Diante da situação periclitante de alguns clubes, na parte debaixo da tabela do Brasileirão, Beronha fez uma sugestão de faixa aos desesperados de plantão:
– 2.ª Divisão – É por isso que eu bebo.
Nos velhos tempos
Bem antes dos jogos pela televisão, ou seja, sem querer aparecer na tela, a torcida fazia sua parte – apoiando ou criticando o time – de maneira totalmente espontânea, improvisada, mas que dava certo. Depois, por supuesto, buscando o foco das câmeras (“filma eu aqui, Galvão!”), as coisas mudaram radicalmente…
Um velho torcedor do América carioca recorda que, nos velhos tempos, ele adentrava ao Maracanã com um grupo de torcedores que não parava de cantar uma paródia em cima do hino oficial do clube, de 1947, autoria de Lamartine Babo, o seu Lalá, que martelava no refrão Hei de torcer, torcer… Hei de torcer até morrer, morrer, morrer…
O que, então, se via/ouvia era:
– Ê, ê, ê, vim vê meu Ameriquinha perdê!
ENQUANTO ISSO…
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