Futebol de luto. Aos 90 anos, faleceu na quinta-feira Adolpho Krüger Pereira, o Afinho. Nascido em Paranaguá, foi artilheiro e ídolo do Clube Atlético Ferroviário. Um dos muitos ídolos do igualmente saudoso Boca Negra.
Sobre personagens e o clube da Vila Capanema, nos anos 1960 foi lançada a série Café Alvorada no Esporte. Com textos de Maurício Fruet, a publicação, ilustrada como HQ, traz a história do time (também foram brindados pela série o Atlético e o Coritiba) e a íntegra da ata de fundação (12 de janeiro de 1930), bem como a lista de presidentes até Ney Simas Pimpão, 1963/1965 (ele foi reeleito) e Hipólito José Arzua (conselho diretor), 1965/1967.
A família da RVPSC
O Ferroviário nasceu para “congregar a família da então Rede Viação Paraná-Santa Catarina”, mais tarde Rede Ferroviária Federal. Em reunião na residência de Ludovico Brandalize foi eleita a primeira diretoria, sendo escolhido presidente Francisco Alves Guimarães.
Em 1937, o CAF conquistaria o primeiro título de campeão paranaense. E, no campeonato, aplicou uma tremenda goleada no Savóia, 6 a 0. O Ferroviário formou com o Coritiba e o Atlético o chamado Trio de Ferro do futebol paranaense.
O que poucos conhecem hoje, mesmo os torcedores da velha guarda, é a letra do hino do Ferroviário. A revistinha traz:
Hino do CAF
– Ferroviário eu quero, quero, quero
Você brilhar
Respeitando o adversário
Tua equipe há de triunfar (BIS)
O Colorado, da Vila Capanema
Quando entra no gramado
Sempre leva esse lema
De lutar pra defender
A sua sina
Ferroviário “Campeão da Disciplina”.
ENQUANTO ISSO…
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