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Folheando o lado bom das coisas, professor Afronsius comentou que não apenas as campanhas publicitárias do Bamerindus – como aquela, “o tempo passa, o tempo voa; e a Poupança Bamerindus continua numa boa…” – ficaram na memória dos brasileiros. Uma publicação interna também.
Era o jornal EspalhaFato, na rubrica “Solte o Verbo”. Em 1993, a edição de número 100 mereceu tratamento especial e reuniu 20 das contribuições (casos e histórias) enviadas por funcionários do banco, “compondo um painel do cotidiano dos bamerindianos”.

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De todos os cantos e recantos

A Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, localizou um exemplar. Com colaborações de todos os cantos do país (de Rancharia, Correia Pinto, Caruaru, Belém, Guaraniaçu, Curitiba, Amambaí…), professor Afronsius selecionou alguns causos. O primeiro:
Agência bancária. Os funcionários estavam trabalhando sábado pela manhã quando, de repente, entrou um senhor na agência e se dirigiu ao balcão. Um funcionário foi atendê-lo e explicou gentilmente:
– Meu senhor, não estamos atendendo hoje. É só expediente interno.
– Por isso mesmo estou aqui. Eu sou do Ministério do Trabalho.

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Outros episódios (igualmente reais)

– Um funcionário novo do Secom perguntou ao chefe do setor como se procedia para “assustar” um cheque, referindo-se à sustação de cheques. O chefe prontamente:
– Pega o cheque, olhe bem e grita assim: Huuuuu…
Outro:
– Certo dia chegou na agência um político fanático para fazer sua ficha cadastral. A funcionária pergunta:
– Filiação?
O político responde:
– PDT.
Mais um:
Enquanto atendia a um cliente, o caixa foi indagado por outro, uma senhora:
– Somente neste caixa pago a “luiz”?
– O caixa responde que não, que ela deveria entrar em outra fila.
A cliente, sem entender, aponta o display, indicado o nome do caixa e diz:
– Mas é que aqui está escrito “Luiz”.

Tempos bicudos

Como se sabe, o Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A (Bamerindus), de propriedade da família Andrade Vieira (fundado por Avelino Antônio Vieira), entrou em dificuldades em 1994 e acabou recorrendo ao Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer). Em 1997 houve intervenção por parte do Banco Central.
Mas que fez história, isso fez.
Como Beronha e Natureza Morta demonstraram interesse nos episódios contados por funcionários, professor Afronsius prometeu voltar ao assunto. Citando mestres como Luiz Antônio Guinski (responsável pelo tal de Pancho), Glaci Gottardello Ito, Maria Cristina Marca, entre outros.
– Era e foi banco, mas, no caso, sai de graça. E tem muita graça.

ENQUANTO ISSO…

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