A exposição é interativa – e gratuita. Acaba de ser aberta no Rio de Janeiro. E, parte do Programa Ciência, do Sesc Nacional, poderá ser levada para todo Brasil.
– Tomara que não deixem Curitiba de fora! – exclamou professor Afronsius, já preventivamente.
Explicando. Conforme ele, o professor, leu na Agência Brasil, matéria assinada por Alana Gandra, a tal exposição traz a história da roda. Como ressaltou na entrevista a bióloga Rejane Nóbrega, técnica da área de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Sesc-RJ, que desenvolveu todo o conceito da exposição, a roda teve um grande impacto na sociedade. Desde os seus primórdios.
– Por meio de experimentos ligados à física e à robótica, o visitante conhecerá todas as tecnologias que utilizaram a roda para desenvolver equipamentos, máquinas, entre os quais o relógio. Nessa linha do tempo, as pessoas podem conhecer os impactos que a roda teve, os efeitos na sociedade e sua aplicação para o desenvolvimento social, que é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano.
Ainda da reportagem: são exibidas reproduções de rodas antigas, algumas usadas há 3,5 mil anos antes de Cristo. Também foram elaborados cerca de 30 experimentos. Estarão expostos brinquedos de roldana de peso, relógios, máquinas para desenhar feitas com rodas, robôs movidos a energia solar, por exemplo.
A mobilidade urbana e a roda quadrada
Rejane Nóbrega chamou a atenção para as bicicletas de roda quadrada. “A gente vai falar muito também sobre a mobilidade urbana, as cidades sustentáveis, as soluções que a gente já tem para pensar em cidades mais saudáveis, em função da mobilidade urbana, cujos veículos são um impacto que veio com a invenção da roda”.
Uma espécie de autorama, montado em uma bancada robótica, apresentará miniaturas de carros de vários tipos e épocas, com as quais os visitantes de todas as idades poderão se divertir. Outro módulo trata dos resíduos, incluindo a questão ambiental dos pneus. “Vamos ter várias mostras do que hoje é feito com isso, as possibilidades de reaproveitamento desse material”.
A partir de 2015, a exposição será levada a todas as unidades do Sesc no estado do Rio de Janeiro, mas, como já foi dito, poderá se tornar itinerante e ser levada depois a outros estados.
Professor Afronsius, novamente:
– Tomara. E, por favor, não esqueçam Curitiba quando da elaboração do roteiro.
Apelo endossado por Natureza Morta, citando o poeta Mário Quintana, para quem a preguiça é mãe do progresso: “Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda”.
Já Beronha, do tempo da Alpargata Roda, ficou vivamente interessado na tal roda quadrada:
– Boa ideia. Ninguém vai ser maluco de roubar uma bicicleta de pneu quadrado e sair correndo com ela nas costas.
ENQUANTO ISSO…