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Ainda correndo atrás da bola

Aproveitando o papo anterior, sobre a transição do futebol brasileiro do amador para o profissional, Natureza voltou a acionar a Seção Achados&Perdidos para recordar a inauguração de um colosso. Um estádio, imaginem, para 50 mil pessoas. O Estádio Municipal do Pacaembu. À festa de inauguração, no dia 27 de abril de 1940, esteve presente o presidente/ditador Getúlio Vargas. O gaúcho oferece “a grande obra dos paulistas” para todos os brasileiros, o mais completo centro de esportes da América do Sul.

A festa

Getúlio, o Gegê, chegou ao estádio a bordo Rolls Royce do governo do estado. Com ele, o interventor Adhemar de Barros e o prefeito Prestes Maia.
No gramado Les Sylphides, as bailarinas de Maria Olenewa, especialmente convidadas para o evento. Futebol que é bom, só no dia seguinte: um torneio quadrangular. E não havia como reclamar. Era a ditadura varguista.

Tunda no Coritiba

A participação do Paraná não correspondeu a expectativa. Na rodada dupla, o Palestra – que se tornaria Palmeiras mais tarde – goleou o Coritiba por 6 a 1. Já o Corinthians bateu o Atlético Mineiro: 4 a 1.
Não apenas de futebol vivia o estádio. Tinha uma pista olímpica, uma de atletismo, piscina, duas quadras de tênis ao ar livre e um ginásio coberto com quase 4 mil lugares.
Até os anos 1960, foi o grande palco do futebol paulista, sendo então desbancado pelo Morumbi.

ENQUANTO ISSO…


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