Embora nunca tenha sido proprietário de um carro, até porque não sabe dirigir (“Qual é o lado esquerdo e o direito para dar sinal de seta corretamente?”), Beronha adora anotar placas de veículos.
– Não, não se trata de registrar palpites para o jogo do bicho. Não colaboro com a contravenção de jeito nenhum.
Mera esquisitice do nosso anti-herói de plantão. Mas, dia desses, topou com uma placa “digna de encômios”, segundo ele:
– BAR.
– Nada demais, coincidência, arriscou Natureza Morta.
– Que nada. BAR! Mais 51. Em dose dupla. BAR – 5151.
Professor Afronsius, que também se dedica a tal esporte, a observação, não de pássaros, mas de placas, aproveitou para confessar que, no tempo da ditadura civil militar de 64, camuflava (com barro) a placa de seu fusquinha: ALN.
– ALN?
– É, Aliança Libertadora Nacional… Que veio depois da ANL – Aliança Nacional Libertadora. Também altamente preocupadora. Mas, pior mesmo, seria uma placa PCB.
Para encerrar o papo, Natureza jurou de pés juntos que um vizinho desfila com uma barulhenta BMW.
– A placa é BMW. Já o carro… Um fordeco caindo aos pedaços.
ENQUANTO ISSO…
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